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Fecomércio-MT e governo do estado assinam termos de cooperação com entidades parceiras da FIT Pantanal 2023

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Dando continuidade às ações para fortalecer a realização da FIT Pantanal 2023, o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, assinou, nesta quarta-feira (19), termos de cooperação com a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), Empaer e Sebrae/MT. O evento ocorreu durante o café da manhã com a Imprensa, ocorrida na sede da Federação, para divulgar a programação da feira, que ocorrerá de 4 a 7 de maio, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá.

Realizada pelo governo de Mato Grosso e o Sistema Fecomércio-MT, a FIT tem como tema ‘Tudo Isso é Seu’, e conta com apoio institucional da Prefeitura de Cuiabá, da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), das entidades parcerias Sebrae-MT, Empaer-MT e Seaf-MT, e mais 14 instituições apoiadoras. A FIT, que contará com palestras, rodadas de negócios, oficinas, apresentações culturais e gastronômicas, tem a finalidade de promover, divulgar e fomentar os produtos turísticos do estado em âmbito nacional e internacional.

Wenceslau Júnior destacou em sua fala os preparativos do evento e de novas parcerias que vão ajudar a impulsionar ainda mais o turismo do estado. “Recentemente, estive reunido com executivos da empresa Azul para apresentar as necessidades de expansão das atividades aéreas dentro do estado e, na oportunidade, foi sugerido ainda a pintura das aeronaves com temas do Pantanal. Esta ação, com certeza, vai ajudar a divulgar Mato Grosso dentro e fora do país”.

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Dentro da programação do evento, o diretor de Administração e Finanças do Sebrae-MT, Roberto Henrique Dahmer, destacou as capacitações que serão realizadas e direcionadas para o empreendedorismo dentro do setor de turismo. “O Sebrae entende a importância e a necessidade de capacitar pequenos empreendedores nas regiões em que o turismo tem potencial para ser explorado, transformando a vida de pessoas com novas fontes de renda e mais oportunidades”.

Representando o governo do estado, o secretário adjunto de Turismo, Felipe Wellaton, lembrou da possibilidade de tornar o estado referência no turismo nacional. “Dezenas de municípios marcarão presença durante a FIT Pantanal 2023, divulgando as potencialidades turísticas de suas regiões. Com isso, é certo dizer que o próprio Trade Turístico pode se beneficiar com a chegada de novos turistas do interior e de fora do estado”.

Também a secretária de estado de Agricultura Familiar (Seaf), Teté Bezerra, salientou a importância do evento e da parceria firmada com a Federação para a realização do evento “Além de mostrarmos as belezas naturais de nosso estado, também vamos fomentar claras condições de geração de emprego e renda à população, em especial, aos pequenos produtores rurais, que têm a possibilidade de ampliar suas atividades na parte turística dentro de suas propriedades”.

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Pela Prefeitura de Cuiabá, o secretário municipal de Cultura, Aluízio Leite, destacou a união das entidades para o desenvolvimento do turismo em todo estado. “Essa parceria entre a Fecomércio, Prefeitura e governo, por meio da participação das secretarias, vai fazer com que a FIT Pantanal 2023 seja o maior evento voltado para o fortalecimento do turismo mato-grossense”.

Para ter acesso à programação do evento, clique AQUI. Para os interessados em participar da FIT Pantanal 2023, acesse o site www.fit2023.com.br e se inscreva.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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