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Lei torna Cruz Machado (PR) a capital da erva-mate sombreada

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POLITÍCA NACIONAL

Foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Lei 14.551/23, que confere à cidade de Cruz Machado, no Paraná, o título de “Capital Nacional da Erva-Mate Sombreada”. O texto foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (24).

A homenagem decorre de iniciativa do deputado Toninho Wandscheer (PP-PR). O Projeto de Lei 1818/19 foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 2019. No Senado, recebeu parecer favorável em março último.

A erva-mate sombreada, usada no chimarrão, é cultivada entre outros tipos de vegetação, inclusive em mata nativa. Outras plantas fazem com que raios de sol não incidam diretamente sobre a erva-mate, por isso é chamada de sombreada.

Cruz Machado, município fundado em 1951, “orgulha-se de ser conhecido como maior produtor de erva-mate sombreada do Brasil”, disse Toninho Wandscheer ao propor a homenagem. A produção média é estimada em 89 mil toneladas de folhas verdes. A cidade também realiza anualmente a Festa da Erva-Mate.

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Reportagem – Ralph Machado
Edição – Marcelo Oliveira

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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