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Gefron, Força Nacional e PF apreendem quase meia tonelada de cloridrato de cocaína

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O Grupo Especial de Fronteira (Gefron), em ação conjunta com a Polícia Federal (PF) e a Força Nacional de Segurança (FNS), apreendeu no fim da tarde de segunda-feira (24.04) aproximadamente 500 quilos de cloridrato de cocaína em uma região de fazendas na Serra de Santa Bárbara, entre Pontes e Lacerda e Vila Bela da Santíssima, próximo à divisa com Bolívia.

Três pessoas foram presas. Também foram apreendidos três veículos e duas armas de fogo. A estimativa de prejuízo ao crime é de R$ 10,6 milhões. Em 11 dias, esta é a quarta grande apreensão de drogas registrada na região de fronteira, ultrapassando 1,8 tonelada de cocaína retiradas de circulação.

De acordo com o coordenador do Gefron, tenente-coronel Manoel Bugalho, a ocorrência teve início a partir de uma denúncia anônima informando que na Serra de Santa Bárbara estava havendo uma movimentação estranha de pessoas e carros.

“Essa informação foi investigada pela Inteligência do Gefron junto com a Polícia Federal e, nesta segunda-feira, determinamos que as equipes deslocassem para o local, onde foi feita uma varredura e encontrados 15 fardos contendo cloridrato de cocaína”, disse.

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Todo o material e os suspeitos, sendo um administrador e um tratorista, de 33 e 32 anos respectivamente, e uma auxiliar de padaria, de 39 anos, foram encaminhados para Polícia Federal em Cáceres para continuidade das investigações.

Outras apreensões

No dia 18 deste mês, também em Vila Bela da Santíssima Trindade (421 km ao Oeste de Cuiabá), o Gefron, a Polícia Federal e o Exército Brasileiro apreenderam outros 15 fardos contendo 485,3 kg também de cloridrato de cocaína. A apreensão aconteceu durante a Operação Hórus – Guardiões das Fronteiras.

Antes, no dia 14 deste mês, as forças de segurança estadual e federal, com apoio da Polícia Militar (PM) de Rondônia, retiraram de circulação 384 kg de cocaína, nas proximidades de uma pista de pouso, localizada no município de Pimenteiras do Oeste (RO).

Já no sábado passado (22.04), foram apreendidos 492,8 quilos de cloridrato de cocaína, em Brasnorte (580 km a noroeste de Cuiabá). Também nesta ocorrência a apreensão foi realizada após o recebimento de uma denúncia anônima feita ao 0800-646-1402 dando conta sobre um possível carregamento escondido próximo a pista de pouso localizada em uma área rural da cidade.

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De posse das informações, o Grupo Especial solicitou apoio do 7º Comando Regional da Polícia Militar de Tangará da Serra, que enviou uma equipe de Força Tática para o local indicado e iniciando as buscas até a chegada das equipes do Gefron e da Polícia Federal. Durante as buscas, foram encontrados 15 fardos contendo 492,8 kg de cloridrato de cocaína.

As apreensões fazem parte do esforço conjunto e integrado das forças de segurança envolvidas para a repressão ao narcotráfico interestadual e internacional.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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