MATO GROSSO
Produtores familiares podem solicitar manivas-sementes de Camanducaia à Empaer até sexta-feira (28)
MATO GROSSO
O agricultor interessado em adquirir as manivas pode fazer o cadastro e agendamento pelo telefone (65) 3291 1042 (whatsapp). O coordenador de Pesquisa e Fomento da Empaer, José Ricardo Brito, comenta que as manivas foram retiradas do campo experimental da Empaer, que realiza um trabalho de pesquisa com a finalidade de auxiliar os técnicos e agricultores no planejamento da cultura do plantio à colheita e ao processamento da mandioca.
“A iniciativa é uma ação de transferência de tecnologia para o produtor, fomentando um material de alta produtividade. Essa doação tem como objetivo fortalecer o cultivo da mandioca no Estado para gerar renda, emprego e produção local”, explica Brito.

A variedade Camanducaia é extremamente precoce, enquanto outras produzem entre 10 a 12 meses, essa em apenas oito meses pode estar no ponto ideal para colheita. A pesquisadora da Empaer, Dolorice Moreti, fala que essa variedade e outras estão sendo avaliadas nos municípios de Tangará da Serra, Acorizal e Cáceres. Para que a cultura se torne competitiva e viável, a pesquisa no campo trabalhou com práticas conservacionistas, correção, adubação e recuperação dos solos, avaliação dos materiais genéticos e irrigação.
“Apesar da Camanducaia ser uma variedade precoce em relação às demais, é exigente a fertilidade do solo e água. Suscetível a doenças e exige certos cuidados para que seja precoce”, esclarece Moreti.
O chefe do CRPTT, Eliebe Francisco Moreira, informa aos agricultores interessados para que façam a solicitação das manivas pelo telefone e a retirada será feita no Centro de Pesquisa da Empaer, que fica localizado na Rodovia BR 70, quilômetro 10, zona rural, com atendimento no horário comercial, das 7h30 às 11h30 (matutino) e das 13h30 às 17h30 (vespertino). “Para o plantio das manivas, a Empaer fornece assistência e acompanhamento técnico, que é importante para o sucesso do cultivo”, salienta Eliebe.
Mais informações pelo telefone (65) 3291-1042.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Kickboxing: a arte marcial que transforma vidas e agora projeta Mato Grosso no cenário nacional
-
MATO GROSSO16 horas atrás
“Churrasco da Construção” une setor de materiais e atrai mais de 600 participantes em Várzea Grande
-
MATO GROSSO18 horas atrás
Condomínio residencial clube ganha destaque em meio à valorização do mercado imobiliário em Cuiabá
-
MATO GROSSO15 horas atrás
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura