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Projetos sustentáveis do Governo de MT pautam visita da Indonésia e República do Congo ao Estado

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As políticas públicas e investimentos feitos pelo Governo de Mato Grosso para conciliar desenvolvimento econômico, melhoria das condições de vida local e preservação da floresta pautaram a visita das comitivas da Indonésia e República Democrática do Congo ao Estado. A viagem foi encerrada neste domingo (07), após os representantes dos dois países e do Banco Mundial fazerem uma imersão nos projetos em andamento no Estado e visitarem in loco ações de bioeconomia, agricultura familiar e pecuária sustentável em Alta Floresta.

Brasil, Indonésia e República Democrática do Congo concentram 60% das florestas tropicais do mundo e despontam no cenário mundial de combate às mudanças climáticas. A visita das delegações da República Democrática do Congo e Indonésia foi organizada pelo Banco Mundial para que os dois países pudessem conhecer e levar para casa aprendizados sobre a política ambiental e desenvolvimento sustentável de Mato Grosso para serem reproduzidos localmente.

“Especialmente a província de Kalimantan estava curiosa em conhecer como Mato Grosso criou instituições para atrair investimentos, resolver as questões de fluxo financeiro e demonstrar credibilidade aos financiadores e doadores. De modo geral, como temos projetos nos três países, é importante que aprendam juntos e talvez até construam políticas públicas conjuntas“, explica o líder Sênior de Recursos Naturais do Banco Mundial no Brasil, Werner Kornexl.

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Durante a visita à Mato Grosso, as delegações se reuniram em uma agenda na última quarta-feira (03) com o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, e secretários de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti; Casa Civil, Mauro Carvalho; Agricultura Familiar, Teté Bezerra; Desenvolvimento Econômico, César Miranda; e Fazenda, Rogério Gallo.

Na ocasião, o governador da província kalimantan Oriental da Indonésia, Isran Noor, destacou que a visita a Mato Grosso serviria para construir laços mais próximos e conhecer de perto o êxito do estado em aliar desenvolvimento sustentável e bem-estar da população.

Já o ministro de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da província Mai-Ndombe do Congo, Ignace Monza Bonda, reforçou que com a troca de experiências ocorridas durante a visita seria possível consolidar as relações com ações em comum pela preservação do meio ambiente.

Ainda em Cuiabá, na quinta-feira (04) e sexta-feira (04), as comitivas tiveram a oportunidade de conhecer as ações realizadas pelo Governo de MT para redução das emissões de carbono, como o combate ao desmatamento ilegal e os incêndios florestais e os investimentos para fomento do desenvolvimento sustentável realizado pelo MT Produtivo, em especial as ações para produção em floresta em pé.

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As atividades das delegações encerraram neste domingo com um momento de agradecimento ao redor de uma samaúma (árvore conhecida como rainha da Amazônia) em um ato simbolizando a parceria para o desenvolvimento sustentável entre os três países.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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