POLITÍCA NACIONAL
Ministro diz que governo articula criação de plano nacional de defesa civil
POLITÍCA NACIONAL
O governo está articulando a criação de um Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil, segundo informou o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, durante sessão solene na Câmara dos Deputados em homenagem aos trabalhadores da defesa civil nesta terça-feira (16).
Segundo Goés, a ideia é que o plano seja uma ferramenta de prevenção e pesquisa. “Política bem definida, com um plano bem definido; nós temos as condições criadas para fortalecer bem o sistema”, disse o ministro, acrescentando que há 4 milhões de pessoas, em 14 mil pontos diferentes do Brasil, vivendo em áreas de alto ou altíssimo risco.
Já a comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, Mônica Miranda, ressaltou a atuação dos profissionais no enfrentamento de desastres ambientais, como os ocorridos nos municípios mineiros de Mariana e Brumadinho. “Nas tramas intrincadas, nos riscos que afligem nossa sociedade, surgem verdadeiros heróis, cujas ações exemplares são dignas de nosso conhecimento e apreço”, disse.
O coordenador da Frente Parlamentar de Gestão do Riscos e Desastres e Cooperação Humanitária, deputado Gilson Daniel (Pode-ES), alertou para o fato de que enchentes, deslizamentos e incêndios florestais teriam menos impacto se existisse uma cultura de prevenção no Brasil.

“Quantas vidas poderiam ter sido salvas? Quanto das nossas matas e rios poderiam estar preservados?”, questionou. “Não podemos seguir no mesmo caminho que nos trouxe até aqui, já perdemos muito. E continuaremos lamentando e contando perdas até que tenhamos por parte dos governantes, das empresas e de toda sociedade um envolvimento genuíno e responsável no enfrentamento dessa questão.”
A Frente Parlamentar de Gestão do Riscos e Desastres e Cooperação Humanitária foi criada nesta legislatura a pedido dos deputados Gilson Daniel e Pedro Aihara (Patriota-MG), que foi o porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais durante as tragédias de Mariana e Brumadinho.
Reportagem – Maria Suzana Pereira
Edição – Natalia Doederlein
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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