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Polícia investiga assassinato de jovem pelo ex-namorado em Hortolândia
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A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo informou que a polícia está investigando o assassinato da jovem Micaelly dos Santos Lara, de 19 anos de idade, pelo ex-namorado, no município de Hortolândia (SP).
De acordo com a SSP, o caso foi registrado como feminicídio seguido de suicídio. Na noite de segunda-feira (17), a jovem e o ex-namorado foram encontrados mortos, com marcas de tiros, dentro de um veículo estacionado no Jardim Santa Clara, no município do interior paulista.
“O caso citado é investigado por meio de inquérito na Delegacia de Hortolândia. Policiais foram acionados para averiguar um veículo estacionado. Dentro estavam um homem de 30 anos e uma mulher, de 19, ambos, com marcas de tiros. O Samu constatou o óbito no local”, diz nota da SSP.
Estatística
A quantidade de crimes cometidos contra mulheres no estado de São Paulo teve uma forte alta no primeiro trimestre deste ano, em comparação com igual período do ano passado. Entre os índices que chamam atenção, estão o feminicídio, que aumentou 24%; a ameaça, que cresceu 70,8%; e a lesão corporal dolosa, com elevação de 13,8%. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública.
O número de feminicídios registrados saltou de 50, no primeiro trimestre de 2022, para 62, nos três primeiros meses deste ano. Na mesma comparação, os casos de ameaça saíram de 14.945 para 25.531, e de lesão corporal dolosa de 13.102 para 14.923.
Também tiveram alta outros crimes tendo mulheres como vítimas: estupros (elevação de 5,4%); lesão corporal dolosa (aumento de 13,8%); calúnia, difamação e injúria (505%); e invasão de domicílio (403%).
Fonte: EBC GERAL
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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