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Estudantes estrangeiros ajudarão a recompor coleções do Museu Nacional

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Para ajudar na reconstrução do Museu Nacional, que integra o Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), uma das possibilidades é avançar na formação de recursos humanos. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (31) pelo diretor do museu, professor Alexander Kellner.

Com esse enfoque, o governo de Portugal está levantando a possibilidade de estudantes de todo o mundo se matricularem em programas de pós-graduação compartilhados entre o Museu Nacional e as três principais universidades de Portugal: Coimbra, Lisboa e Porto. “Inclusive, isso vai nos ajudar a recompor as nossas coleções”, disse Kellner à Agência Brasil. As inscrições podem ser feitas no site da rede Euraxess até 16 de junho.

Os estudantes selecionados serão orientados por um pesquisador de uma das universidades portuguesas e um do Museu Nacional e vão atuar, por exemplo, na questão que envolve biodiversidade. Os estudos podem ser feitos em qualquer lugar do mundo. Os estudantes vão coletar material.

“Nessa coleta de material, já está previsto que um pedaço da coleta virá para o Museu Nacional. É uma maneira de recompor as nossas coleções”, disse Kellner.

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Para o diretor do Museu Nacional, a parceria representa uma maneira de estreitar os laços científicos que estão sendo desenvolvidos entre Portugal e Brasil. Segundo Kellner, o grande artífice dessa ideia foi o professor titular do Departamento de Biologia da Universidade do Porto, Nuno Miguel dos Santos Ferrand de Almeida. “A gente está muito entusiasmado”.

Logo após a seleção dos estudantes inscritos, a ideia é implementar o processo “o quanto antes”, afirmou Kellner. Os alunos selecionados ganharão bolsas do governo português.

“Estamos muito felizes com essa ajuda e muito agradecidos”, acrescentou o professor. Ele acrescentou que a iniciativa interessa a ambos os países e que Portugal terá oportunidade de desenvolver pesquisas junto com o Museu Nacional.

Logo após o incêndio que destruiu grande parte do acervo do Museu Nacional, em setembro de 2018, o Instituto Smithsonian, dos Estados Unidos, deu bolsas de um a dois meses para que alunos da instituição brasileira pudessem concluir pesquisas. “Também foi muito positivo”, afirmou Alexander Kellner.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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