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Coordenador da frente ambientalista espera melhoras nos indicadores sobre meio ambiente

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O coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, deputado Nilto Tatto (PT-SP), acredita que os indicadores relacionados ao meio ambiente no País vão começar a apresentar melhoras após as reestruturações promovidas na gestão do setor pelo governo atual. Hoje (5) é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente.

Em entrevista à Rádio Câmara, Tatto avaliou que medidas mais profundas em direção à sustentabilidade ambiental enfrentam resistências no Congresso, mas, segundo ele, a sociedade tem compensado isso com diversos tipos de ações.

O deputado disse que os principais problemas a serem enfrentados são a emissão de gases de efeito estufa e a perda de biodiversidade. O Brasil seria responsável por apenas 3% das emissões mundiais, mas 70% delas estão relacionadas ao uso do solo, principalmente desmatamento. O País se comprometeu a recuperar 12 milhões de hectares.

“Pelo menos 1/3 da área que o Brasil tem já desmatada e propícia para a agricultura está abandonada, degradada. Então, não há necessidade de avançar com a fronteira agrícola nas áreas de floresta. Boa parte dessa área que está abandonada poderia ser usada para aumentar produção da agricultura”, afirmou.

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Para Nilto Tatto, o Brasil tem a oportunidade agora de se reindustrializar de uma maneira sustentável e, para isso, precisa investir muito em ciência, tecnologia e inovação.

A Câmara dos Deputados, por meio da Rede Legislativo Sustentável, abrigará vários debates sobre meio ambiente no mês de junho.  Nesta quarta-feira (7), a Casa sediará o 3º Seminário de Sustentabilidade no Legislativo. No mesmo dia, será realizada uma sessão solene, no Plenário, em homenagem ao Dia Mundial do Meio Ambiente.

Reportagem – Silvia Mugnatto
Edição – Rachel Librelon

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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