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SAÚDE

Confira como estão as obras dos quatro novos Hospitais Regionais de Mato Grosso

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MATO GROSSO

Os moradores de Juína, Alta Floresta, Confresa e Tangará da Serra podem assistir ao avanço das obras de construção dos quatro novos Hospitais Regionais do Governo de Mato Grosso. As unidades irão atender casos de média e alta complexidade e o investimento total é de aproximadamente R$ 455 milhões.

A primeira obra iniciada foi a do Hospital Regional de Juína, em maio de 2022, e tem o valor previsto de R$ 116,5 milhões. Já foram executados 15,3% da construção e concluídos os procedimentos de terraplanagem, construção de usina de concreto e montagem das estacas; a execução do canteiro de obras está em processo de finalização.

Obra do Hospital Regional de Juína

O Hospital Regional do Araguaia, em Confresa, tem valor estimado em R$ 109,1 milhões e está com 9,2% da obra executada. Já foram concluídos os serviços de terraplanagem, execução do tapume, fundação do muro, montagem das estacas, execução do canteiro de obras e fundação de parte dos blocos.
Obra do Hospital Regional do Araguaia, em Confresa

Já a construção do Hospital Regional de Alta Floresta, iniciada em 28 de junho de 2022, está 15,4% executada. Já foram concluídos os procedimentos de terraplanagem, execução do tapume, montagem da usina de concreto, montagem das estacas e dos blocos de armação, além da execução do canteiro de obras, que está em finalização. A obra está orçada em R$ 120,9 milhões.
Obra do Hospital Regional de Alta Floresta

O Hospital Regional de Tangará da Serra está 8% executado e tem o investimento estimado em R$ 107,09 milhões. Já foi concluída a limpeza do terreno, a terraplanagem e a execução do tapume. A execução do canteiro de obras já está em mais de 80%.
Obra do Hospital Regional de Tangará da Serra

A entrega dos quatro novos Hospitais Regionais está prevista para 2024.
Estrutura

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As novas estruturas contarão com 111 leitos de enfermaria e 40 leitos de UTI para atendimento na média e alta complexidade. As unidades também vão ter 10 consultórios médicos, 2 consultórios para atendimento a gestantes, seis salas de centro cirúrgico, além de espaços para banco de sangue, banco de leite materno e realização de exames, como tomografia e colonoscopia.

De acordo com a área técnica, a previsão média de conclusão para cada obra é de aproximadamente dois anos após o início da construção.

Outras unidades

O Governo de Mato Grosso também constrói outros dois grandes hospitais em Cuiabá: o Hospital Central e o novo Hospital Universitário Júlio Muller. Com investimento de R$ 184,5 milhões, o Hospital Central, cuja construção ficou abandonada por 34 anos, está com 90% da obra executada e terá capacidade para oferecer 1.990 internações, 652 cirurgias, 3.000 consultas especializadas e 1.400 exames por mês.

Já o novo Hospital Universitário Júlio Muller, localizado na estrada MT-040 – que liga Cuiabá a Santo Antônio de Leverger –, é executado pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) e contará com 58,3 mil m² de área construída. A obra do novo hospital está em 40% da execução física e tem previsão de entrega para novembro de 2024. A administração da unidade será feita pelo Governo Federal.

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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