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Pantanal de Mato Grosso conta com unidades estratégicas para combate de incêndios florestais

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A região do Pantanal mato-grossense conta com duas unidades do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT), instaladas estrategicamente para o combate de incêndios florestais. Localizadas em Poconé e Santo Antônio do Leverger, as unidades são essenciais para o planejamento e execução de ações mais assertivas nesta região, principalmente durante o período proibitivo de uso do fogo.

“A partir de 1º de julho fica proibido o uso do fogo em todo o território mato-grossense, seja em área urbana – onde é proibido durante todo ano – ou área rural. Por conta do clima seco e cidadãos que infelizmente insistem no uso do fogo durante este período, os incêndios florestais se tornam inevitáveis, mas temos equipes capacitadas em todo o estado, principalmente no Pantanal, onde estão instalados dois pelotões independentes. Assim, as ações de prevenção e combate são mais assertivas”, afirma o comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente-coronel Marco Aires.

Em Poconé, o 1º Pelotão Independente foi inaugurado em fevereiro de 2021, em parceria com a Prefeitura e iniciativa privada. Toda a unidade foi estruturada para atuar no monitoramento e prevenção do fogo, contando com dois auto tanques e uma viatura, que são primordiais para as ações de combate, segundo o comandante do pelotão, tenente Frank Costa.

“Durante o ano, fazemos campanhas de prevenção para alertar os moradores da região quanto às consequências do uso do fogo. Inclusive, estamos realizando nestes últimos dias a Semana de Prevenção e Preparação Contra os Incêndios Florestais, justamente para reforçar para a sociedade que é proibido fazer o uso do fogo a partir de julho”, explica o tenente.

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“O município de Poconé é a porta de entrada para o pantanal mato-grossense. Ter uma unidade na cidade é essencial para o monitoramento in loco dos focos de calor, que reduziram drasticamente nos últimos anos. Além disso, aqui no BEA fazemos o monitoramento via satélite, que também é essencial para traçar ações de prevenção e combate do fogo não somente no Pantanal, como também em todo o estado”, destacou o comandante do BEA, tenente-coronel Aires.

Outra unidade que reforça o combate aos incêndios na região do Pantanal é o 2º Pelotão Independente de Santo Antônio do Leverger. Também inaugurada em 2021, em parceria com a Prefeitura e iniciativa privada, a unidade funciona no aeroporto do município, com dois auto tanques, duas caminhonetes, uma unidade de resgate e equipes de prontidão para o combate ao fogo ao longo do ano, com reforço do efetivo durante o período proibitivo do uso do fogo.

A região do Pantanal conta também com o apoio do 1º Comando Regional do Corpo de Bombeiros, localizado em Cuiabá, que planeja as ações de prevenção e combate do fogo. A unidade conta com uma das sete salas descentralizadas para o monitoramento via satélite dos focos de calor.

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“Nosso comando traça todas as estratégias da região durante o período proibitivo, conforme o Plano de Operações para a Temporada de Incêndios Florestais (POTIF). Esse plano é essencial para o combate ao fogo em todo o estado, com a distribuição de equipes, bases descentralizadas, brigadas mistas municipais e estaduais”, explica a comandante regional, tenente-coronel Sheila Sebalhos.

Investimentos

A criação das unidades no Pantanal e a disponibilização de bombeiros altamente equipados são resultados dos investimentos realizados pelo Governo de Mato Grosso no Corpo de Bombeiros. Desde 2019 são mais de R$ 70 milhões somente na entrega de unidades em todo o estado, viaturas e equipamentos que reforçam o compromisso da corporação no salvamento de pessoas e combate aos incêndios na área urbana e rural.

Em 2023 o Governo de Mato Grosso está disponibilizando R$ 77,4 milhões para o combate aos crimes ambientais. Os recursos fazem parte do Plano de Ação do Comitê Estratégico para o Combate ao Desmatamento Ilegal, Exploração Florestal Ilegal e aos Incêndios Florestais (CEDIF-MT). O montante vai possibilitar a contratação temporária de brigadistas, locação de quatro aeronaves, compra de uma nova plataforma própria de imagens de satélite de alta resolução para monitoramento ambiental e o custeio das operações de respostas e fiscalização em campo, bem como compra de equipamentos permanentes, consumo e serviços necessários às equipes.

Fonte: Governo MT – MT

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Atualização da NR-1 torna obrigação promover a saúde mental no trabalho

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Com a atualização da Norma Regulamentadora nº1 (NR-1), promover a saúde mental no ambiente de trabalho passa a ser uma obrigação legal para todas as empresas brasileiras. A modificação da norma do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) vai exigir avaliação dos chamados riscos psicossociais na gestão de segurança e saúde do trabalho. De acordo com MTE, setores com alta incidência de adoecimento mental, como teleatendimento, bancos e estabelecimentos de saúde, serão prioridade na fiscalização.

Com objetivo de orientar e preparar os estabelecimentos de saúde para a mudança, o Sindicato das Empresas de Saúde de Mato Grosso (Sindessmat), promoveu na manhã desta terça-feira (15), palestra aos seus associados para esclarecer dúvidas sobre o tema.

A medida, que era para entrar em vigor a partir de maio, foi adiada e deverá entrar em vigor no início de 2026 como explica a advogada Priscielly Virmiero da FCS Advogados. “Foi um pleito das entidades patronais para que fosse adiada, recebemos a informação ontem do adiamento, mas temos que aguardar a publicação oficial. Nas próximas semanas outros movimentos importantes para essa mudança serão publicados, com um guia que será disponibilizado ainda esse mês, e a publicação de um manual, que será mais completo sobre o tema em até 90 dias”.

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De acordo com Priscielly a atualização da NR-1 trouxe a inclusão dos riscos psicossociais, mas não especificou quais são esses riscos, nem como será feita a investigação sobre eles. “Isso traz muita insegurança jurídica para as empresas, pois a mesma pode estar seguindo um procedimento e um auditor chega para fiscalizar e entender que não é o ideal, precisamos diminuir esse risco de desencontro nas orientações, e esse guia virá justamente para direcionar as empresas”, pontuou.

Já a psicóloga da Pizzatto Consultoria, Rafaela Oliveira ressalta que a promoção de saúde mental no ambiente de trabalho tem que ser olhada também como uma oportunidade para as empresas, para trabalhar também na formação das lideranças dentro da organização.

“Líderes têm impacto muito grande no ambiente de trabalho, na saúde mental, no olhar que o colaborador tem para a empresa, pois ele é o representante organização ali no dia a dia com a equipe. Então treinar e desenvolver uma liderança é muito importante. É ele um dos responsáveis por criar um ambiente de segurança psicológica dentro da empresa, essa segurança psicológica, que é como a pessoa se sente dentro da organização, se elas podem falar, se elas podem contribuir, se elas podem ser elas mesmas dentro da organização”, afirmou.

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A psicóloga reforça que um ambiente saudável é bom para o funcionário e para a empresa. “Um colaborador que se sente bem em um local de trabalho será mais eficiente, e a empresa também se beneficia com isso, os dois ganham com isso. Sem falar que uma empresa que se preocupa com a saúde mental do seu colaborador se torna mais atrativa para as pessoas, pois hoje em dia muitos trabalhadores renunciam um bom salário para trabalhar em um ambiente saudável”, reforçou.

A diretora executiva do Sindessmat, Patrícia West destacou que a discussão sobre a saúde mental e a formação de lideranças nas organizações tem sido pauta recorrente no sindicato.

“Sabemos que saúde mental tem sido um tema amplamente debatido no mundo e falar sobre o assunto é crucial para evoluirmos, como sindicato cumprimos o nosso papel de levar essas informações aos estabelecimentos de saúde de Mato Grosso e promover oportunidades para que elas evoluam junto com a mudança de cenário que acompanhamos. Em relação a NR-1 é fundamental estarmos atentos, visto que em caso de descumprimento da normativa, haverá aplicação de multas e outras sanções legais a empresa”, explicou.

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