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Massa polar faz mais frio em Mato Grosso do que em SP e deve continuar até domingo; previsão

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A massa de ar polar que ‘chegou’ a Mato Grosso, ontem de madrugada, derrubou a temperatura na maioria dos municípios. O Clima Tempo informou, hoje, que o frio em Mato Grosso é mais forte que em São Paulo.

“Pela medição do Instituto Nacional de Meteorologia, a temperatura em São Paulo”, ontem (13) variou entre a mínima de 16,2°C e a máxima de 18,9°C. Esfriou! A temperatura máxima na segunda-feira (12) foi de 27,7°C. Mas em Cuiabá, que é uma das capitais mais quentes do Brasil, na maior parte do ano, teve temperatura mínima de 13,1°C e durante à tarde, a temperatura não passou dos 15°C”, analisa o Clima Tempo.

Os meteorologistas do instituto apontam que, “nas próximas 48 horas, a circulação de ventos sobre  a América do Sul, em vários níveis da atmosfera, vai represar parte do ar frio intenso sobre o Paraguai e por isso o frio é mais intenso em Mato Grosso do Sul, no centro-oeste e sul de Mato Grosso do que em São Paulo”.

Só Notícias apurou que o Clima Tempo registrou, hoje de madrugada, 10º em Cuiabá, amanhã deve fazer 9º com máxima de 19º e até domingo tem temperatura baixa, com mínima de 13º e máxima de 30º.

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Hoje de madrugada fez 8º em Tangará da Serra, amanhã também e no sábado 13º, sem chuvas. Rondonópolis teve mínima de 10º hoje, nesta quinta 9º e sábado 12º com máxima de 27º.

Em Nova Mutum fez 12º de madrugada, amanhã é prevista mesma temperatura, no sábado e domingo 15º e a máxima deve ser de 30º. Em Lucas do Rio Verde fez 13º hoje, amanhã 15º, na sexta e sábado 16º e 31º deve ser a máxima.

Sinop e Sorriso tiveram 13º hoje, amanhã ser a mesma mínima sábado e domingo 16º com 31º de máxima. A mesma previsão é feita para Guarantã do Norte.

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Só Notícias (foto: Só Notícias/Guilherme Araujo)

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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