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Papel da assessoria jurídica é tema do 8° encontro do ciclo de palestras sobre Nova Lei de Licitações

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MATO GROSSO

O papel da assessoria jurídica na Nova Lei de Licitações foi o tema abordado no oitavo encontro do ciclo de palestras sobre a Lei 14.133/21, realizada na manhã desta quarta-feira (14) pela Escola Superior de Contas do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT). Ministrada pelo Professor-Doutor Rafael Sérgio, a palestra foi transmitida pelo Canal do TCE-MT no YouTube – clique aqui.

“O TCE-MT lançou esse ciclo a fim de maximizar o entendimento, os debates e a compreensão da nova Lei, até porque, como órgão de controle, mais para frente todos os processos serão objeto de observação”, destacou o coordenador-geral da Escola, Marcos José da Silva, na abertura.

Ainda conforme o coordenador-geral, a Lei 14.133/21 nasce com espírito inovador, aberta ao diálogo com o mercado e sem o engessamento da Lei 8.666/1993. No que diz respeito ao papel da Assessoria Jurídica, ressaltou que, se antes tinha uma menção de verificação do processo, na nova Lei, mais do que verificar todos os procedimentos que integram o processo, também tem obrigação de fazer a defesa dos agentes políticos. “Isso, para a administração pública, é muito importante, porque traz segurança jurídica, transparência e, principalmente, observa o princípio da legalidade”.

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Na ocasião, o professor-doutor salientou a importância da capacitação e da nova lei. “É uma alegria muito grande estar numa instituição tão renomada para falar de um tema que tem muitas inovações e sobre o qual é preciso que se debruce, se discuta, se debata para que, de fato, esteja no nosso dia a dia”.

Para Rafael Sérgio há uma crítica exacerbada da nova Lei.  “Por exemplo, quando dizem que se trata de uma Lei ruim, que é mais do mesmo ou que é longa. Ser longa não faz dela ruim, talvez ela não seja disruptiva, mas não precisa ser disruptiva para ser uma boa lei e, será que estamos preparados para essa tal disrupção? Será que o que veio de disruptivo não seria o necessário para esse momento? Vamos fazer mais com o que ela tem, vamos aperfeiçoá-la. É preciso mudar, não tem como, se você começar a aplicá-la vai resolver um problema”, salientou.

Voltado a agentes públicos das mais diversas instituições, o ciclo de palestras sobre a Nova Lei de Licitações considera as modificações da contratação pública no Brasil decorrentes da revogação da Lei Geral de Licitações (Lei nº 8.666/1993), a Lei do Pregão (Lei nº 10.520/2002) e a Lei do RDC (Lei nº 12.462/2011).

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O curso faz parte da proposta de gestão do presidente da Corte de Contas, conselheiro José Carlos Novelli, que prioriza a eficiência na gestão pública e a prevenção de erros por meio da qualificação de gestores.  Para tanto, uma extensa programação vem sendo desenvolvida pela Escola Superior de Contas, sob supervisão do conselheiro Waldir Teis.

 

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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