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Investimentos do Governo de MT refletem na redução de 96% de focos de calor no Pantanal

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A região do Pantanal mato-grossense registrou uma redução de 96,5% no número de focos de calor entre 2020 e 2022, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em 2020 foram registrados 13.207 focos, enquanto no ano passado foram 462.

“Os índices positivos são a prova de que o Governo de Mato Grosso trabalha intensamente no combate aos incêndios florestais, ao investir na nossa corporação com a entrega de novas unidades, viaturas e equipamentos para os nossos bombeiros. Sem o investimento do Governo do Estado, essa redução de 96% não seria possível”, afirma o comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso, tenente-coronel Marco Aires.

Nos últimos quatro anos, o Governo de Mato Grosso destinou mais de R$ 185 milhões para o combate de crimes ambientais. Já em 2023 será disponibilizado, ao todo, R$ 77,4 milhões. Esses recursos fazem parte do Plano de Ação do Comitê Estratégico para o Combate ao Desmatamento Ilegal, Exploração Florestal Ilegal e aos Incêndios Florestais (CEDIF-MT).

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O montante vai possibilitar a contratação temporária de brigadistas, locação de quatro aeronaves, aquisição de uma nova plataforma própria de imagens de satélite de alta resolução para monitoramento ambiental e o custeio das operações de respostas e fiscalização em campo, bem como a aquisição de equipamentos permanentes, consumo e serviços necessários às equipes.

“Preservar o meio ambiente é um compromisso que o Governo do Estado assumiu desde o início da gestão Mauro Mendes e o Corpo de Bombeiros atua para cumpri-lo da melhor forma possível”, afirma o comandante.

Além dos investimentos em equipamentos e outros recursos, o Governo também investe em cursos aos militares, a fim de garantir uma equipe muito mais capacitada nas ações de combate. Neste ano, por exemplo, mais de 30 militares foram capacitados no 9º Curso de Geoprocessamento Aplicado aos Incêndios Florestais (9º CGIF).

“O Corpo de Bombeiros monitora diariamente os focos de calor via satélite, o que será melhorado com a implantação da plataforma de predição de incêndios contratada pelo Estado. Com esta plataforma e cursos realizados durante a fase de preparação, teremos equipes melhores preparadas para analisar os dados gerados e, assim, planejar ações contra os incêndios florestais dentro de cada regional”, explica o comandante.

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Redução segue em 2023
Neste ano, o Pantanal mato-grossense segue registrando redução no número de focos de calor. Entre 1º de janeiro e 5 de junho, o bioma reduziu em 17% os focos em relação ao ano passado. Foram registrados 43 focos durante este período em 2023 e 52 focos em 2022.

Fonte: Governo MT – MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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