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Caminhos da Reportagem mostra o São João no Nordeste

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O Caminhos da Reportagem, com equipes das parceiras TV UFS (da Universidade Federal de Sergipe) e a UERN TV (da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte), fez uma rota especial: percorreu várias cidades do Nordeste para mostrar o São João e os festejos mais tradicionais da região, passando por Sergipe, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Em Sergipe, vamos mostrar a tradição do barco de fogo em Estância, uma tradição que está ligada à memória afetiva dos moradores e atrai turistas. Em Aracaju, dois grandes eventos movimentam o São João na cidade e atrai milhares de forrozeiros, com a tradição nos festejos juninos que duram o mês de junho inteiro.

Em Pernambuco, fomos até Caruaru, que realiza uma das maiores festas do país. Além do Pátio do Forró, onde se apresentam artistas regionais e nacionais, a cidade tem outros locais para dançar agarradinho, como as ilhas, espalhadas pela grande área do evento. O Alto do Moura, reduto dos artistas de barro e considerado o maior centro de artes figurativas das Américas, é outro atrativo da festa. Sem falar na tradicional e mundialmente conhecida Feira de Caruaru, imortalizada na voz do rei do baião Luiz Gonzaga. Pelo local, bandas de pífanos se apresentam entre as barracas de artesanato.

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Na Paraíba, nossa equipe esteve em Campina Grande, que disputa com Caruaru o título popular de maior São João do país. A rivalidade é grande, cabe aos forrozeiros e turistas decidirem qual o melhor. A equipe conheceu o Parque do Povo, que este ano completa quatro décadas. É onde se apresentam os artistas regionais e nacionais. É também onde a festa tem uma cidade cenográfica com um vilarejo típico do interior e vários palcos menores de forró pé de serra. Fora dessa estrutura, outro local chama a atenção de quem visita a cidade, o Sítio São João, que reproduz uma cidade do interior e sua zona rural, com engenhos, mercearia, capelas e muito mais.

Por último, nossa equipe desembarcou em Mossoró, no Rio Grande do Norte. O Mossoró Cidade Junina tem vários eventos no mês de junho, a começar pelo Pingo da Mei-Dia, bloco junino que arrasta mais de 100 mil pessoas e tem cinco trios elétricos. Na Estação das Artes são realizados os grandes shows e em frente à Igreja de São Vicente é encenado um espetáculo teatral que conta a resistência dos moradores ao bando de Lampião. O ano de 1927 entrou para a história do cangaço por ter sido o único lugar que o bando de Lampião perdeu uma batalha. Também mostramos a beleza das quadrilhas juninas que a cada ano se qualificam nos festivais que participam.

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O episódio São João no Nordeste vai ao ar neste domingo (25), às 22h, na TV Brasil.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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