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Governo de MT já investiu R$ 3,1 milhões na obra da nova sede do MT Hemocentro e Cermac

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O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), já investiu R$ 3,1 milhões na obra da nova sede do MT Hemocentro e do Centro Estadual de Referência de Média e Alta Complexidades (Cermac), em Cuiabá. Ainda está previsto um aporte de R$ 20 milhões para a conclusão das unidades, que devem estar disponíveis para a população em 2024.

No local já foram executados 13% da construção, com a demolição de piso, revestimento cerâmico, alvenarias de bloco, piso de concreto, remoção de telhas, portas, janelas, vidros em fachada, forro, carga e descarga de entulhos, escavação mecanizada, muro de arrimo e concretagem de cortina de contenção.

“Estamos modernizando todas as unidades administradas pela Secretaria de Estado de Saúde. Queremos entregar unidades especializadas, escritórios regionais, além de hospitais mais modernos, com o nível de qualidade que a população merece”, destaca o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo.

O prédio que receberá o MT Hemocentro e o Cermac funcionava como estrutura do antigo Hospital São Thomé, localizado na Rua Oriente Tenuta, n° 58, no Bairro Consil, em Cuiabá. A construção prevê ampliação do espaço e terá 5.864,61 m² totais.

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“Trabalhamos em ritmo acelerado para entregar as unidades dentro do cronograma previsto. Nosso objetivo é modernizar e, consequentemente, promover um atendimento ágil e eficiente aos usuários do Sistema Único de Saúde”, afirma a secretária adjunta de Infraestrutura de Tecnologia de Informação da SES, Mayara Galvão.

Na obra, estão em andamento a regularização de base e terraplanagem, alvenaria de vedação, reboco, revestimento, execução de vigas baldrame, execução de sapatas, execução de pilares, execução de lajes, concretagem de piso armado, laje e pilares, instalação de telhas metálicas da cobertura, montagem de estrutura metálica (marquises e cobertura), pintura de perfis metálicos, instalação de eletrodutos, instalações hidráulicas e sanitárias, e drenagem de águas pluviais, drenos e calhas.

Enquanto a obra das unidades está em andamento, os atendimentos seguem normalmente nos atuais prédios, situados na Rua 13 de junho, n° 1.055, Cuiabá, Centro Sul de Cuiabá.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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