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No local são disponibilizados diversos serviços fazendários como emissão de documentos fiscais e guias para pagamento de tributos e taxas

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A Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) de Mato Grosso voltou a disponibilizar, nesta quarta-feira (28.06), os serviços fazendários nas sete unidades do Ganha Tempo, após três anos de suspensão no atendimento presencial. O objetivo é manter a instituição cada vez mais próxima do cidadão, proporcionando um atendimento acessível e eficiente.

Os secretários de Fazenda, Rogério Gallo, e de Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra, acompanharam a retomada dos atendimentos no Ganha Tempo do Cristo Rei, em Várzea Grande.

“O retorno dos atendimentos no Ganha Tempo é importante porque agiliza e facilita o acesso aos serviços fazendários, proporcionando comodidade e praticidade aos contribuintes que preferem o atendimento presencial. Nosso foco é sempre o contribuinte, manter uma boa relação e prestar serviços com eficiência e de forma contínua”, disse o secretário de Fazenda, Rogério Gallo.

O secretário de Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra, destacou as melhorias que a atual gestão tem feito em todas as unidades do Ganha Tempo, pensando sempre na eficiência dos serviços prestados à população.

“As unidades do Ganha Tempo têm melhorado muito sua estrutura física e a qualidade do atendimento. Dia após dia temos trazido novos parceiros e estamos prestando um serviço de excelência aos nossos usuários, sempre com foco na eficiência. Isso é comprovado pelo nosso sistema de avaliação de qualidade no atendimento, em que 95% da população tem avaliado nossos serviços como ótimo e excelente”.

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Ele acrescenta que em breve as unidades terão alguns serviços da Polícia Judiciária Civil, Receita Federal, além da ampliação de serviços de parceiros já existentes.

De acordo com o chefe do Serviço Integrado de Atendimento ao Contribuinte (SAC), Rafael Vieira, os atendimentos disponibilizados nas unidades do Ganha Tempos são os mesmos prestados nas agências fazendárias e unidades de serviço conveniadas (USC).

“O atendimento inclui serviços de média e baixa complexidade, mas que são altamente demandados pelos cidadãos e contribuintes MEI. Por isso, é tão importante essa retomada para o cidadão, que passa a contar com atendimento ainda mais próximo”, afirmou Vieira.

Dentre os serviços oferecidos está a emissão de documentos fiscais e guias para pagamento de tributos e taxas. O contribuinte também pode solicitar abertura de inscrição estadual ou alteração cadastral, consultar e renegociar débitos, requerer e formalizar processos, emitir certidões de regularidade fiscal, entre outros.

Ganha Tempo
Administradas pela Secretaria de Planejamento e Gestão, as unidades do Ganha Tempo ofertam serviços públicos de forma a atender as demandas da população. As sete unidades estão instaladas nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, Barra do Garças e Cáceres e atendem, em média, 13 mil pessoas por mês.

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Para a superintendente de Gestão do Ganha Tempo, Talita Peske, a unificação de serviços públicos estaduais em um único espaço traz comodidade para o cidadão resolver suas demandas e centraliza a gestão dos serviços prestados.

“Nossa equipe está pronta e treinada para a atender da melhor forma possível as demandas da população. Nossos serviços são diariamente avaliados pelo cidadão e assim podemos fazer gestão e atuar em todas as suas solicitações, melhorando nosso atendimento a cada dia”, finalizou.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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