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Justiça Federal volta a colocar mandato de Juca do Guaraná em risco na ALMT

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O juiz federal Marllon Sousa acolheu recurso da defesa e emitiu decisão favorável ao ex-prefeito de Chapada dos Guimarães (66 km de Cuiabá), Gilberto Schwarz de Mello (PL), julgado por improbidade administrativa. O deferimento é uma ameaça ao deputado estadual Juca do Guaraná (MDB), que pode perder sua cadeira na Assembleia Legislativa (ALMT) para o delegado Claudinei (PL). Nas eleições de 2022, os votos de Schwarz foram congelados, diante de investigação por improbidade administrativa e Juca assumiu a vaga em razão do coeficiente eleitoral do partido. Caso o ex-prefeito seja absolvido em todas as instâncias, o MDB fica com um representante a menos no parlamento e Claudinei retorna à AL.

O magistrado da 10ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) considerou que Schwarz não mantinha um “caixa 2” em Chapada. Segundo o acórdão, a prestação do prefeito estava “incompleta” e o mesmo reconheceu o erro. Ainda abre espaço para recurso.

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“Verifica-se que o réu não agiu animado pela vontade livre e consciente de ofender princípios da administração pública, de tal modo que não se pode punir o administrador público despreparado, inábil, mas apenas o desonesto, que tenha a intenção de causar dano ao erário, obter vantagem indevida, o que não é o caso dos autos”, expõe o juiz.

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Marllon ainda afirma que o político não é “desonesto”, mas “despreparado” para a função administrativa à frente do Executivo municipal.

Reprodução/TRF

 JUCA DO GUARANA

“A ausência de prestação formal e tempestiva das contas não é circunstância suficiente para caracterizar ato de improbidade administrativa, eis que trata de mera irregularidade, decorrente de inabilidade técnica”, avaliou o juiz que também foi convocado como relator do caso.

CONTAGEM DOS VOTOS

Schwarz obteve 7.260 votos e Juca ficou em último colocado, com 1.863 votos, assumindo a cadeira devido ao coeficiente eleitoral do MDB, que foi de 217.896 votos. Caso os votos do ex-prefeito de Chapada sejam somados, a realidade muda.

HNT entrou em contato com a assessoria de Juca do Guaraná, que não se manifestou sobre o caso porque o deputado está de licença e só retorna no dia 5 de julho. A reportagem questionou o motivo do afastamento, porém, não obteve retorno. O espaço segue aberto.

 

HNT

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Mato Grosso exporta 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países no primeiro semestre

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Mato Grosso exportou, de janeiro a junho de 2025, 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países. Em comparação com o primeiro semestre de 2024, houve um crescimento de 5,7% nas exportações da proteína, que somaram 348,8 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

“Vivemos um momento histórico, com o reconhecimento crescente da cadeia produtiva mato-grossense em qualidade e sustentabilidade. Essa combinação tem gerado confiança nos compradores internacionais e alimentado um otimismo real para batermos recordes ao longo de 2025”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.

Entre os fatores que contribuíram para esse aumento está a ampliação dos mercados de destino, que passaram de 74 em 2024 para 77 em 2025. Entre os países que adquiriram a carne mato-grossense neste ano estão Chile, Rússia, Egito, Filipinas, Arábia Saudita, México, Itália, Espanha, Israel, Líbano, Holanda, Albânia e Turquia.

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A China continua sendo o principal destino da carne bovina do estado, tendo importado 182,7 mil toneladas, o que representa 49,5% do total. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com 26,5 mil toneladas, o equivalente a 7,2% das exportações mato-grossenses de carne bovina em 2025.

A carne bovina produzida em Mato Grosso também está mais valorizada no mercado internacional, com aumento no preço pago por tonelada. No primeiro semestre de 2024, o valor médio era de US$ 4,5 mil, subindo para US$ 5,1 mil neste ano.

“A carne bovina segue como a principal proteína animal exportada pelo estado, o que comprova a força da nossa pecuária. Continuaremos trabalhando para a ampliação de novos mercados, especialmente no Leste Asiático e na União Europeia, onde temos boas perspectivas de expansão em médio prazo”, avalia o diretor de Projetos do Imac.

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