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Governador dá ordem de serviço e cita impacto social da obra: “Vamos melhorar e salvar centenas de vidas”

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Ao dar a ordem de serviço para a duplicação da BR-163, do trecho entre o Posto Gil a Nova Mutum, o governador Mauro Mendes destacou o impacto social que a obra vai trazer a Mato Grosso.

A assinatura ocorreu na manhã deste sábado (01.07), durante o evento realizado em Nova Mutum.

O governador citou as dezenas de mortes que ocorrem anualmente na rodovia, causadas em sua maioria pelas péssimas condições de trafegabilidade.

“A obra nessa rodovia não só representa um grande eixo de desenvolvimento, por estar no centro da nossa produção, mas acima de tudo nós vamos salvar dezenas e centenas de vidas, porque muitas já se perderam por causa das condições que a estrada se encontra. Fico muito feliz porque com o início dessas obras, vamos evitar novas vítimas nos próximos meses”, afirmou.

A primeira etapa das obras de duplicação contempla 86 km da rodovia, e deve ser concluída em 24 meses. Além da duplicação, serão construídas pontes, viadutos e a recuperação estrutural completa da pista antiga, num investimento de R$ 618 milhões.

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“É uma rodovia que corta importantes municípios e tem um impacto muito grande na atividade e na vida das pessoas. Muitas vezes pessoas deixaram de visitar seus parentes, amigos, para não se expor ao risco de passar em uma rodovia com alto trânsito e com muitas carretas. Então nós estamos felizes porque vai trazer um impacto econômico gigantesco, um impacto social muito forte e ainda vai ajudar na melhoria da qualidade de vida da população”, registrou.

As obras só estão sendo possíveis, de acordo com Mauro Mendes, porque o Governo de Mato Grosso construiu uma solução ousada e inédita, assumindo a concessão via MT Par, e contou com a ajuda de vários parceiros, como a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), os Tribunais de Contas da União e do Estado e a base da bancada federal.

“Viajamos muitas vezes a Brasília, fizemos muitas e muitas reuniões e esse trabalho foi conduzido de forma silenciosa, porque nós tínhamos muito receio de que isso não desse certo. Era muito difícil conseguir fazer tudo isso
no prazo que nós tínhamos. Mas com a ajuda de todos, nós conseguimos em tempo recorde aprovar essa solução”, relatou.

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Para o governador, a solução corajosa encontrada para a rodovia reflete a coragem do povo mato-grossense, que fez o estado se tornar uma potência na produção de alimentos mesmo em meio a enormes dificuldades.

“O Governo de Mato Grosso não poderia ser diferente daquilo que é a grande maioria dos matogrossenses. Porque coragem não é assumir uma BR como essa. Coragem a vir pra cá há 30, 40, 50 anos, quando nem asfalto tinha. Coragem é se enfiar no meio do mato aqui, 50 km, 100 km distante de tudo, como muitos fizeram, enfrentando malária, quando não tinha energia, quando não tinha telefone, quando não tinha nada. Isso sim é coragem e eu fico muito feliz porque hoje o Governo de Mato Grosso está representando neste momento esta mesma coragem, que é um valor da grande maioria dos mato-grossenses”, completou.

Fonte: Governo MT – MT

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Audiência pública sobre obras inacabadas do BRT em Cuiabá é marcada pela ausência do governo estadual

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Na tarde desta sexta-feira (14), a Câmara Municipal de Cuiabá sediou uma audiência pública convocada pela Comissão de Obras, com o intuito de discutir os avanços e os desafios das obras do BRT na cidade. Presidida pelo vereador Alex Rodrigues, a audiência contou com a presença dos vereadores Dídimo Vovô, Ildes Taques, Demilson Nogueira, Dilemário Alencar, Jefferson Siqueira, Eduardo Magalhães, Paula Calil e Daniel Monteiro.

O evento também reuniu representantes de diversas entidades e órgãos importantes, como Paulo Cesar (Diretor de Trânsito da SEMOB), Kamila Auxiliadora (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), Juliano Brustolin (Vice-presidente da Comissão de Acompanhamento Legislativo), Junior Macagnam (Presidente da CDL), Sebastião Belém (Secretaria de Obras Públicas), José Ademir dos Santos Junior (Empresa J. Prime), Pedro Aquino (Presidente da ASSUT – MT e da Associação dos Usuários do Transporte Público de Cuiabá), Álvaro Bezerra (Diretor da ACEC), Nicolau Cesar (Diretor da SEMOB) e Mauro (Pastoral do Imigrante).

Apesar da ampla participação de autoridades e especialistas, a audiência foi marcada por uma ausência significativa: o governo do estado, responsável pelas obras, não enviou nenhum representante. A ausência foi bastante impactante, considerando que foram 45 dias de organização para a devida audiência. A falta de explicações sobre o andamento da obra e os atrasos no cronograma gerou revolta entre os presentes.

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O presidente da Comissão de Obras, Alex Rodrigues, não escondeu a frustração com a ausência do governo estadual. “A política seria da resultado, a politicagem não. Gostaríamos de saber pelos responsáveis o prazo, o cronograma e o projeto, mas isso não vai diminuir o trabalho da Câmara Municipal de Cuiabá. Vamos continuar nosso trabalho e convidá-los para a próxima reunião da comissão de obras”, afirmou Alex Rodrigues, ressaltando que a população está cobrando respostas sobre o andamento da obra. “Quem nos elegeu está cobrando, que é o povo. O povo não está aqui na audiência porque está trabalhando, tem hora para chegar e sair. E o BRT era para ser um auxílio no dia a dia das pessoas”, completou.

Os impactos das obras inacabadas

Os atrasos nas obras do BRT têm gerado sérios impactos no trânsito de Cuiabá, com reflexos visíveis em várias regiões da cidade. A situação é especialmente crítica em avenidas como a do CPA e Fernando Corrêa, onde as obras têm causado congestionamentos e dificultado o deslocamento da população. A Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), um dos principais pontos críticos da obra, ainda não conta com uma solução definitiva para os alagamentos que comprometem a operação dos ônibus elétricos planejados para o sistema.

Além disso, os atrasos têm origem em um impasse entre o governo do estado e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S/A. O consórcio, contratado em 2022 por R$468 milhões, afirma que o anteprojeto da obra não previu soluções essenciais, como a macrodrenagem da Prainha, o que tem dificultado a execução do cronograma e gerado mais atrasos.

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Propostas de soluções e próximos passos

Durante a audiência, os vereadores presentes reafirmaram seu compromisso em buscar soluções para destravar a obra e atender às necessidades da população cuiabana. Como próximo passo, os membros da Comissão de Obras Públicas realizarão uma visita técnica aos canteiros de obra para avaliar de perto os avanços e os desafios enfrentados pelo projeto.

“Nosso compromisso é com os cuiabanos. Essa obra precisa andar e atender às necessidades da população”, enfatizou Alex Rodrigues. A visita técnica servirá para que os vereadores possam verificar, pessoalmente, o andamento da obra e buscar alternativas para acelerar sua execução.

A audiência pública foi uma tentativa de dar transparência ao processo e de envolver a população nas discussões sobre o futuro do BRT. A participação dos cidadãos é essencial para que suas demandas sejam ouvidas e consideradas nas decisões que impactam o desenvolvimento da cidade. A Câmara Municipal de Cuiabá continuará a realizar reuniões e audiências sobre o tema, buscando uma solução definitiva para as obras inacabadas que afetam o cotidiano dos cuiabanos.

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