MATO GROSSO
Júri absolve pai que matou e arrancou pênis do estuprador da filha em MT
MATO GROSSO
O Conselho de Sentença de Campinápolis (475 km de Cuiabá) decidiu, por maioria dos votos, absolver Jorcelo Ferreira das Neves – responsável pela morte ocorrida em 2016 de Manoel de Jesus Carneiro Rezende. Jorcelo disse que praticou o crime porque Manoel estuprou sua filha quando a menina tinha entre 3 e 5 anos.
O júri, no entanto, condenou Jorcelo pelo vilipêndio de cadáver. A sessão de julgamento foi realizada na última sexta-feira (7).
Conforme as notícias divulgadas na época, o crime ocorreu na zona rural de Campinápolis. Jorcelo se deslocou até a casa de Manoel e o obrigou, em
posse de uma faca, a segui-lo até o curral. Lá, agrediu a vítima, amarrou seus braços para trás e depois tirou suas roupas. Depois, o acusado deu diversos golpes na região torácica e matou Manoel.
Jocerlo, ainda movido pelo sentimento de vingança, cortou o pênis da vítima. Ao júri, Jorcelo alegou que Manoel estuprou sua filha quando os dois
trabalhavam em uma fazenda. Ele ainda acrescentou que a vítima ameaçava matar a família da criança, caso ela contasse sobre os abusos. Diante dos fatos, o Ministério Público Estadual ofereceu denúncia em desfavor de Jorcelo pela prática de homicídio e pelo vilipêndio do corpo de Manoel.
Na sessão de julgamento não foram ouvidas testemunhas. Pelo crime de vilipêndio de cadáver, Jorcelo recebeu pena-base de um ano de detenção e
10 dias de multa.
FOLHA MAX


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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