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Defesa Civil de Rio Grande monitora Lagoa dos Patos

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A Defesa Civil da cidade do Rio Grande, no Rio Grande do Sul, monitora o nível da Lagoa dos Patos após o alerta de possível inundação de rios emitido pela Defesa Civil Estadual para municípios banhados pelas bacias dos Rios dos Sinos, Caí, Paranhana e Taquari. Segundo informações divulgadas na última sexta-feira (14), pelo órgão o alto volume de chuvas registrado nos últimos dias pode elevar o nível da lagoa causando alagamentos. Um aviso será emitido caso seja necessário que as famílias residentes nas imediações precisem ser desalojadas.

“Após a passagem do ciclone extratropical, duas massas de ar polar seguidas devem chegar ao estado trazendo baixas temperaturas pelos próximos dias. A previsão para a cidade do Rio Grande é de clima seco e temperaturas mínimas próximas de 5ºc até a próxima quarta-feira (19) quando há possibilidade de chuva”, diz a Defesa Civil da cidade.

Na cidade de Canela, os ventos ultrapassaram os 90 quilômetros por hora (km/h) e provocaram destelhamentos e alagamentos. Segundo a prefeitura, foram atendidas 32 ocorrências no município até a madrugada desta sexta-feira (14). Nenhum caso com maior gravidade foi registrado e foram distribuídos cerca de 400 metros de lonas para as famílias atingidas, além de telhas. A Defesa Civil informou que três casas foram interditadas devido ao risco e os moradores foram deslocados para residências de familiares.

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No estado de São Paulo, os fortes ventos provocaram duas mortes. Na cidade de Itanhaém, uma mulher de 80 anos morreu depois de levar um choque elétrico provocado pela queda de um galho sobre a fiação de média tensão. Uma outra vítima, também mulher, de 24 anos, estava no interior de um veículo atingido pela queda de uma árvore, em São José dos Campos. Ela foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada ao Pronto Socorro Municipal, mas não resistiu aos ferimentos.

Até a manhã de sexta-feira, o Corpo de Bombeiros recebeu 179 chamados para queda de árvores na capital e região metropolitana de São Paulo. As maiores rajadas de vento foram registradas em São Miguel Arcanjo (81 km/h), Barueri (74 Km/h) e Cachoeira Paulista (72 km/h).

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (InMet), em Porto Alegre a temperaturas variam entre 10ºC e 16ºC; em Florianópolis entre 14ºC e 19ºC; em Curitiba 9ºC e 20ºC.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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