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Parceira entre Fapemat e Sebrae fomenta bioeconomia e negócios inovadores na região amazônica

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Parceria da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat) com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) está impulsionando o desenvolvimento de pequenos negócios, startups e empreendimentos inovadores na região amazônica por meio do programa “Inova Amazônia”.

A iniciativa visa fomentar a bioeconomia e promover o uso sustentável dos recursos da biodiversidade do bioma Amazônia.

“O Inova Amazônia é uma estratégia inovadora que busca agregar valor aos negócios já existentes e fortalecer o ecossistema de bioeconomia amazônico. A iniciativa está focada em apoiar empreendimentos que estejam alinhados com a preservação dos recursos naturais da região e que promovam soluções sustentáveis para o futuro”, destaca o presidente da Fapemat, Marcos de Sá.

A partir deste ano, o programa Inova Amazônia adotou novas estratégias para ampliar a qualidade e efetividade de sua atuação na aceleração de negócios inovadores da bioeconomia da região. Uma das principais mudanças é a divisão do programa em módulos independentes, cada um com objetivos específicos, voltados para diferentes níveis de maturidade empresarial do público-alvo.

O primeiro módulo, denominado “ideação”, é destinado a potenciais empreendedores, empresários e pesquisadores que possuem ideias inovadoras, mas ainda não as colocaram em prática. Neste estágio, os participantes receberão capacitação, orientação especializada de profissionais capacitados de todas as áreas do conhecimento, bem como o apoio na definição do modelo de negócio e validação do produto, com o objetivo de prepará-los para o lançamento no mercado. Além disso, o programa induzirá a formação de redes de contatos para o desenvolvimento dos negócios, facilitando a conexão entre empreendedores da região e de outras localidades.

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O segundo módulo, chamado de “tração”, focará em negócios já formalizados e em operação, com o intuito de fortalecer suas atividades, impulsionar o ganho de mercado e prepará-los para escalabilidade, inclusive em âmbito internacional.

Premiação

A premiação será um dos destaques do Módulo Ideação, com até três projetos sendo contemplados em cada Estado-Base participante.

Os vencedores receberão prêmios em dinheiro, sendo R$ 30 mil para o primeiro colocado, R$ 20 mil para o segundo e R$ 10 mil para o terceiro. Os valores dos prêmios estarão sujeitos à retenção de impostos e contribuições de acordo com a legislação vigente.

A seleção dos projetos premiados levará em consideração critérios como o potencial de inovação, o modelo de negócio, a evolução da proposta durante o programa, a escalabilidade, o impacto socioambiental, a composição da equipe e a participação nas atividades do programa.

O edital do Módulo Ideação está disponível para inscrições. Mais informações podem ser obtidas através do e-mail: inova.biomas@sebrae.com.br.

Impulso à bioeconomia

O programa Inova Amazônia, com seu enfoque em bioeconomia e sustentabilidade, reforça a importância de impulsionar ideias e negócios que contribuam para a preservação dos recursos naturais da Amazônia, ao mesmo tempo em que promove o desenvolvimento econômico e a inovação na região.

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“Esses programas, em parceria com instituições como a Fapemat, têm o potencial de fomentar a inovação e o empreendedorismo na região. Ao apoiar ideias e projetos inovadores, essas ações impulsionam a bioeconomia, que busca conciliar o crescimento econômico com a preservação dos recursos naturais e da biodiversidade”, avaliou o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), Allan Kardec. Ele é coordenador da Diretoria Centro-Oeste do Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação.

O presidente da Fapemat, Marcos de Sá, avaliou que “esses programas direcionados, que oferecem suporte e assessoria de profissionais capacitados, podem ser o catalisador necessário para impulsionar a economia do Estado, valorizando e transformando essas ideias em grandes negócios, beneficiando tanto os empreendedores quanto a economia local. Com o incentivo adequado e o apoio estratégico, a região tem a oportunidade de se tornar um polo de referência em inovação e bioeconomia, contribuindo para a conservação dos recursos naturais da Amazônia e promovendo o desenvolvimento sustentável”.

Fonte: Governo MT – MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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