MATO GROSSO
Corpo de prima de adolescente morta com o pai é encontrado em cova rasa
MATO GROSSO
O corpo da adolescente Bruna Eduarda Xavier, de 15 anos, foi encontrado enterrado em uma cava rasa em Tapurah (430 km de Cuiabá), na tarde deste sábado (22). A vítima é prima de Thais Vitoria Pontes Xavier, e sobrinha de Roque Xavier, pai e filha mortos na última terça-feira (18).
De acordo com informações da Polícia Militar, o corpo de Bruna, estava em uma cova rasa e tinha sinais de esfaqueamento. A adolescente desapareceu no mesmo dia em que o tio e a prima foram assassinados a tiros. No local, também foram encontrados um par de chinelos e uma faca. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e irá passar por exames de necropsia.
DUPLO HOMICÍDIO SANGRENTO
Roque Xavier, de 38 anos, e a adolescente Thais Vitória Xavier, de 15 anos, foram assassinados dentro de casa, na madrugada de terça-feira, em Tapurah. As vítimas são pai e filha e foram mortos com golpes de faca e também tiros.
Segundo o boletim de ocorrência, o duplo homicídio foi praticado na residência das vítimas, que fica nos fundos de uma oficina localizada na Avenida Paraná. Ainda de acordo com o documento policial, uma testemunha informou que dois homens armados invadiram o local por volta das 4h. Um deles estava com o rosto escondido por uma camiseta e o outro usava capacete.
Eles chegaram à residência e perguntaram por Roque. A vítima estava em um dos quartos e foi levada para a sala, onde se deitou ao lado da filha, que estava dormindo naquele cômodo. Um dos suspeitos disparou tiros que atingiram Thais.
FOLHA MAX


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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