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Governo de MT financia restauração de instalações históricas na Fazenda Jacobina

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A histórica Fazenda Jacobina, localizada no município de Cáceres (225 km de Cuiabá), passa por reforma, desde o mês de abril, para atender os turistas que visitam as instalações históricas. A obra abrange a edificação ao lado da Casa Grande, que no período colonial foi usada como senzala.

Por meio da assistência técnica da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), a propriedade foi uma das selecionadas no edital MT Preservar, do Governo de Mato Grosso, que destinou R$ 300 mil como financiamento para recuperação e requalificação de bens imóveis tombados como patrimônio histórico em todo o Estado.

O turismólogo da Empaer Robson Junior Hartmann, responsável pela inscrição da propriedade no edital, tem acompanhado a evolução da obra por meio de visitas técnicas.

Segundo ele, está sendo recuperada a fachada da casa, que recebeu um novo reboco. Também será feita a pintura do espaço em que antes funcionava como senzala, à direita da Casa Grande. O local será remodelado e passará a contar com apartamentos para os turistas.

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“São quatro ambientes que se transformarão em cinco suítes, preservando a parte estrutural e os pisos originais serão mantidos. Além dos apartamentos, um cômodo na parte inferior da casa se tornará uma sala de jogos com um pequeno museu, para expor as peças e utensílios históricos da fazenda. Na parte externa, a intenção é implantar uma trilha autoguiada e oferecer passeios de carroça e cavalo. Outra oportunidade será o aluguel da capela para realização de eventos”, explica.

Adriano de Campos Lara, que é filho do proprietário e gerente da fazenda, conta que sua família é dona da propriedade há 100 anos. Ele comenta a dificuldade de encontrar mão de obra especializada para restauração de patrimônios históricos, mas garante que, mesmo assim, a obra segue a todo vapor.

“A reforma de uma propriedade tombada exige muita paciência e acompanhamento. Aqui, os aspectos do que teria sido uma senzala serão preservados, como as janelas e as telhas coloniais”, comenta.

Adriano destaca que, após a reforma, o visitante poderá conhecer o antigo engenho de cana-de-açúcar, um museu, a igreja, espaço para eventos e opções de passeio.

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A previsão é que a obra termine no final do ano. Contudo, a dificuldade de mão de obra especializada pode resultar na prorrogação do prazo. Neste período, enquanto a fazenda se organiza para operar como pousada, o empreendedor está recebendo orientação técnica da Empaer para sua formatação e operacionalização, como precificação, modelo de negócio, programa operacional, contratações e capacitações.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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