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Comissão vai ouvir ministra da Saúde sobre gestão de hospitais federais no RJ

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A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados vai se reunir, na próxima quarta-feira (9), com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, para discutir, entre outros assuntos, a situação do sistema de saúde no Rio de Janeiro e a aquisição de vacinas.

A reunião foi motivada por requerimentos apresentados por oito deputados: Marcos Tavares (PDT-RJ), Carlos Jordy (PL-RJ), Bia Kicis (PL-DF), Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), Evair Vieira de Melo (PP-ES), Junio Amaral (PL-MG), Carla Zambelli (PL-SP) e Adriana Ventura (Novo-SP).

Marcos Tavares cobra esclarecimentos sobre as providências adotadas pelo ministério para solucionar problemas apresentados nos hospitais públicos federais na cidade do Rio, referências em tratamento de casos de alta complexidade: Hospital do Andaraí, Hospital Cardoso Fontes, Hospital de Ipanema, Hospital Federal da Lagoa, Hospital dos Servidores e Hospital de Bonsucesso.

Segundo ele, uma vistoria recente do Ministério da Saúde detectou uma série de problemas, como “falta de equipamentos básicos; equipamentos sucateados; fechamento de emergências, centros cirúrgicos pediátricos e adultos, salas de pequenas cirurgias, unidades coronarianas e leitos, inclusive leitos de terapias intensivas e semi-intensivas e falta de profissionais”, disse.

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Bia Kicis registrou em seu requerimento a necessidade de explicações sobre compra de remédios sem registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Como exemplo, ela citou a compra emergencial de imunoglobulina e de insulina de laboratórios chineses, sem registro no órgão.

Já Carlos Jordy pretende questionar a ministra sobre denúncias envolvendo a gestão do Hospital Federal de Bonsucesso, acusada de ter provocado a morte de cinco pacientes por mal atendimento. “A situação é grave e tem que ser tratada com prioridade, uma vez que pacientes estão morrendo por ausência de tratamento e outros estão deixando de receber o devido tratamento em unidades especializadas em alta complexidade, devido aos problemas encontrados e à ausência de leitos disponíveis”, afirmou.

A reunião está marcada para as 10 horas, no plenário 9.

Confira a pauta da reunião

Da Redação – RB

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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