3 de Agosto de 2025
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Governador: “Precisamos conhecer nossas potencialidades na irrigação para nos mantermos na liderança da produção”

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O governador Mauro Mendes afirmou que o estudo voltado às potencialidades de Mato Grosso na irrigação visa manter o estado como líder brasileiro na produção de grãos – e uma das regiões mais produtivas do planeta.

Mauro firmou termo de cooperação técnica, nesta terça-feira (08.08), que irá viabilizar um estudo sobre a inteligência territorial e hídrica voltada ao desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada no Estado.

O objetivo do estudo é analisar o potencial de expansão das áreas irrigadas em Mato Grosso, sobretudo na região centro sul e do Alto Teles Pires. O projeto é fruto de parceria do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), com o Instituto Mato-Grossense do Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigação (Imafir), e contará com apoio da Universidade Federal de Viçosa e Universidade de Nebraska (EUA), além do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT).

“O Governo do Estado vai repassar recursos para que possamos aprofundar e estudar os nossos aquíferos. Conhecemos muito pouco das nossas águas subterrâneas e não conseguiremos avançar nem atrair investimentos se não tivermos estas informações técnicas. O investidor precisa ter a segurança que ele vai poder utilizar a irrigação de forma sustentável em nosso estado”, relatou.

Conforme o governador, as mudanças climáticas são uma realidade e a perspectiva é que elas causem impacto na forma de produzir. Por isso, o Governo está se adiantando para construir formas alternativas de produção com sustentabilidade.

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Mauro disse que se aprofundou no assunto recentemente, quando participou, em março, do Global Conference Water for Food, evento realizado em Lincoln, capital do Estado do Nebraska, nos EUA – região considerada referência na prática eficiente de irrigação.

“Queremos que esse estudo seja executado seja o mais rápido possível. Temos uma clara perspectiva de mudança no regime de chuvas, e a ciência confirma essa situação. Estamos em um cenário no qual precisamos conhecer nossas potencialidades na irrigação, avançar e nos mantermos na liderança da produção de grãos”, completou.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, acredita que o estudo irá viabilizar a expansão dessa técnica em Mato Grosso, que é o estado brasileiro com maior potencial para aumentar as áreas de irrigação.

“Nós estamos no caminho certo e os desafios são muitos, mas muito menores do que há décadas, quando as dificuldades eram maiores. Vamos construir uma irrigação sustentável em Mato Grosso, para aumentar nossa produção e cumprir nossas metas de preservação. E esse sucesso ocorre porque o Governo constrói alternativas com a iniciativa privada”, registrou.

Para o presidente da Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir), Otávio Palmeira, o termo de cooperação mostra a “sensibilidade e visão” do governador em preparar Mato Grosso para continuar sendo um grande player global na produção de alimentos.

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“Esse é o extraordinário legado que um gestor público pode deixar: proporcionar que Mato Grosso tenha as condições para permitir o crescimento da irrigação, e sem esse estudo não teríamos isso”, pontuou.

Potencial de Mato Grosso

Durante o evento, o pesquisador Everardo Mantovani, da Universidade Federal de Viçosa (MG), esclareceu que Mato Grosso é o estado brasileiro com maior potencial de aumentar a produção pela irrigação, sem precisar abrir novas áreas para isso – e rendendo muito mais por área utilizada.

“Mesmo o estado de Mato Grosso sendo a locomotiva da produção nacional, como o terceiro maior produtor de soja do mundo, ainda existe um potencial muito grande para a agricultura irrigada. Temos 178 mil hectares de área irrigada, mas o potencial efetivo é de 3,9 milhões de hectares”, disse.

O pesquisador Marcos Costa complementou que a irrigação é a melhor alternativa para produzir mais com menos área, e também para driblar as consequências das mudanças climáticas no regime de chuvas – fundamental para a produção.

“As chuvas estão começando mais tarde e a estação chuvosa tem encurtado. A probabilidade indica que se a estação chuvosa for menor que 180 dias, há possibilidade de perda total ou quase total da safra”, alertou.

Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso exporta 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países no primeiro semestre

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Mato Grosso exportou, de janeiro a junho de 2025, 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países. Em comparação com o primeiro semestre de 2024, houve um crescimento de 5,7% nas exportações da proteína, que somaram 348,8 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

“Vivemos um momento histórico, com o reconhecimento crescente da cadeia produtiva mato-grossense em qualidade e sustentabilidade. Essa combinação tem gerado confiança nos compradores internacionais e alimentado um otimismo real para batermos recordes ao longo de 2025”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.

Entre os fatores que contribuíram para esse aumento está a ampliação dos mercados de destino, que passaram de 74 em 2024 para 77 em 2025. Entre os países que adquiriram a carne mato-grossense neste ano estão Chile, Rússia, Egito, Filipinas, Arábia Saudita, México, Itália, Espanha, Israel, Líbano, Holanda, Albânia e Turquia.

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A China continua sendo o principal destino da carne bovina do estado, tendo importado 182,7 mil toneladas, o que representa 49,5% do total. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com 26,5 mil toneladas, o equivalente a 7,2% das exportações mato-grossenses de carne bovina em 2025.

A carne bovina produzida em Mato Grosso também está mais valorizada no mercado internacional, com aumento no preço pago por tonelada. No primeiro semestre de 2024, o valor médio era de US$ 4,5 mil, subindo para US$ 5,1 mil neste ano.

“A carne bovina segue como a principal proteína animal exportada pelo estado, o que comprova a força da nossa pecuária. Continuaremos trabalhando para a ampliação de novos mercados, especialmente no Leste Asiático e na União Europeia, onde temos boas perspectivas de expansão em médio prazo”, avalia o diretor de Projetos do Imac.

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