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Em MT, mais de 4 mil crianças e adolescentes voltam às salas de aula com trabalho de busca ativa

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O programa Busca Ativa Escolar (BAE) desenvolvido pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc), com o apoio de outras instituições, conseguiu resgatar 51,4% das crianças e adolescentes que estavam foram da escola em Mato Grosso e as trouxe de volta às salas de aula, de janeiro a julho de 2023. No início do ano, havia 8.302 crianças e adolescentes fora da escola. Destas, 4.272 já estão estudando.

A ação é realizada em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef); Ministério Público Estadual (MPE), Tribunal de Contas do Estado (TCE); União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e Conselhos Tutelares nos municípios garante o cumprimento do direito básico constitucional de acesso à escola e combate o abandono e a evasão escolar.

Atualmente, a rede estadual possui 335.886 estudantes matriculados.

O principal objetivo da Busca Ativa Escolar é identificar e recolocar na escola todos os que estão fora da sala de aula, como forma de combater a evasão, fomentando o trabalho intersetorial e fortalecendo a rede de proteção assegurada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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“Além do Unicef, dos aparelhos de Estado e das Diretorias Regionais de Educação, essa estratégia consiste em uma rede de mobilização que envolve gestores públicos, professores, agentes comunitários, equipes de saúde, assistência social, entre outros”, explica o secretário de Estado de Educação, Alan Porto.

Para localizar esses estudantes, são utilizadas diferentes ferramentas e técnicas.

A partir do conhecimento apontado pelas escolas sobre a comunidade estudantil e do monitoramento dos indicadores sociais, é possível identificar quais os grupos de crianças e adolescentes estão fora da escola e buscar soluções para reintegrá-los.

Além disso, o programa também busca entender as razões pelas quais elas evadiram da escola, seja por questões socioeconômicas, familiares ou outras dificuldades.

Alan Porto observa que tem ações preventivas estratégicas na rede estadual para garantir que a criança permaneça em sala de aula.

Outro ponto fundamental para manter o estudante na escola é a família. É fundamental que os pais ou responsáveis, assim como a sociedade como um todo, continuem apoiando e fortalecendo o programa Busca Ativa Escolar.

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“A educação é um direito fundamental de toda criança e adolescente, e a Busca Ativa é uma estratégia eficaz para garantir que esse direito seja efetivado”, conclui.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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