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Comissão especial sobre transição energética debate produção de hidrogênio verde

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A comissão especial que avalia iniciativas para transição energética debate, nesta terça-feira (22), a produção de hidrogênio verde e o setor energético. A audiência foi solicitada pelos deputados Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) e Bacelar (PV-BA).

O requerimento para a realização do debate assinado pelo parlamentares informa que o hidrogênio verde (H2V) é uma classificação dada ao hidrogênio produzido a partir da eletrólise da água, com zero emissão de carbono, utilizando energias renováveis.

No entanto, o processo de produção do H2V demanda uma grande quantidade de energia elétrica, por isso, para que o gás resultante seja considerado verde, é essencial utilizar eletricidade oriunda de fontes renováveis, explica o documento.

“A partir dessa audiência pública, pretende-se conhecer o potencial de produção de H2 a partir de fontes renováveis, ter acesso aos dados de viabilidade econômica dos empreendimentos e entender como o parlamento pode ajudar a superar os principais gargalos do setor na produção deste vetor energético”, escrevem o parlamentares.

Foram convidados para discutir o assunto, entre outros:
– o consultor da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Jurandir Picanço;
– a diretora e fundadora da Clean Energy Latin America (Cela), Camila Ramos; e
– o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Ronaldo Koloszuk.

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O debate será realizado às 14 horas, no plenário 14.

Da Redação – RL

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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