MATO GROSSO
Sema oferta atendimento sobre o CAR a produtores durante mutirão ambiental
MATO GROSSO
Estão abertas as inscrições para o atendimentos de produtores rurais pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) durante o Mutirão Ambiental Vale do Teles Pires, que acontece entre os dias 28 a 30 de agosto, em Sorriso. O órgão ambiental irá esclarecer dúvidas sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR).
O evento é promovido pelo Sindicato Rural de Sorriso, em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e prefeituras dos municípios envolvidos.
Para se inscrever, basta preencher o formulário disponível aqui. O atendimento individual acontecerá na sede do Sindicato Rural de Sorriso entre as 8h e 17h. Os municípios atendidos pelo evento são: Nova Ubiratã, Ipiranga do Norte, Itanhangá, Sorriso e Tapurah.
“O atendimento trará a Sema para próximo do produtor rural que não tem como ir até Cuiabá, e terá a oportunidade de consultar a situação do seu Cadastro Ambiental Rural e sair daqui sabendo o que precisa ser feito para regularizar o seu imóvel”, explica a secretária adjunta de Gestão Ambiental, Luciane Bertinatto.
A secretária destaca que os produtores podem ir acompanhados do responsável técnico para esclarecer a situação do seu processo. O objetivo é identificar se há pendências, como fazer a complementação ou correção, e alcançar a regularidade do imóvel por meio do CAR aprovado.
Serviço
Mutirão Ambiental Vale do Teles Pires – Sorriso
Quando: de 28 a 30 de agosto
Onde: Sindicato Rural de Sorriso, na Avenida Luiz Amadeu Lodi, 1415, Sorriso
Inscrição pelo link: https://bit.ly/CapitaldoAgro


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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