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Sesp entrega rádios digitais em Vila Rica e conclui substituição de aparelhos analógicos em 100% dos municípios

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A Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) entregou nesta sexta-feira (25.08), em Vila Rica, a 1.259 km de Cuiabá, 142 aparelhos de radiocomunicação digital para as forças de segurança do município e lançou uma operação integrada de reforço ao policiamento nos municípios da 10ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), que engloba 13 municípios.

A chegada dos equipamentos na região finaliza a etapa de substituição dos rádios analógicos para os digitais nos 141 municípios. Nesse projeto, o Governo do Estado investiu R$ 90 milhões.

O secretário-adjunto de Integração Operacional da Sesp, coronel Fernando Carneiro, destacou que os novos rádios vão equipar as unidades das polícias Militar e Civil, Politec, Corpo de Bombeiro e Sistema Prisional, na região.

Segundo o coronel, a ferramenta digital representa um grande salto na segurança da comunicação das polícias. As forças de segurança podem se comunicar de forma segura, planejar e realizar ações com mais eficiência.

“Com a antiga ferramenta, a analógica, a frequência da polícia podia ser copiada pelos criminosos, um risco de antecipação da presença e das atividades operacionais das polícias”, explicou o secretário de Integração Operacional.

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Outro investimento importante do Estado na segurança em Vila Rica é a construção da nova sede do quartel da Polícia Militar.

O município também vai aderir ao programa de monitoramento eletrônico Vigia Mais MT. Já foi feito o cadastro e está em fase de habilitação para receber as câmeras adquiridas pelo Governo do Estado.

O comandante do 10º Comando Regional, tenente-coronel Noelson Carlos Dias, comemorou a chegada dos rádios digitais, a construção do quartel e o reforço policial.

“Agradecemos ao governador pelos rádios digitais e por fazer com que os investimentos feitos na segurança permitam melhorias na infraestrutura das unidades policiais e operações como essa que estamos realizando aqui na região”, disse.

A operação integrada que teve início nesta sexta-feira nos municípios de Vila Rica e Confresa tem reforço das polícias Civil e Militar e de equipes do Gefron, Polícia Ambiental, Ciopaer e Força Tática.

Durante o final de semana, além do policiamento de rotina, as forças especializadas vão fazer blitzes, abordagens, checagens e outras atividades operacionais em áreas urbanas e rurais.

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Ação social

Em Vila Rica, na Praça da Bíblia, acontece neste sábado (26.08), a primeira Ação Cívico Social (Aciso).

O evento segue até as 16h, com a participação de mais de 20 órgãos e entidades para atender a comunidade.

Entre os serviços oferecidos estão assistência social, saúde, alistamento militar, emissão da nova identidade, atendimento da receita federal, atividades recreativas e recreação com lanche e sorteio de premiações para participantes (brindes e brinquedos) para as crianças.

Polícia Comunitária

Nesta sexta-feira (25), também ocorreu o Curso Intensivo de Polícia Comunitária voltado a integrantes das polícias. A “Mobilização Comunitária”, um dos temas da capacitação, abordou, entre outras questões, a importância do trabalho do policial para estimular a participação da sociedade nas ações da segurança pública.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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