MATO GROSSO
Governo de MT leva alimentos e serviços de cidadania a aldeias das etnias Xavante e Boe-Bororo
MATO GROSSO
Ao todo, foram entregues 550 cestas de alimentos, 550 cobertores, 300 filtros de barro, 500 kits com roupas e calçados (infantil e adulto), 780 kits de doces para as crianças e caixas com miçangas para artesanato.
Também foram entregues três caminhonetes, sendo duas para a aldeia Boe-Bororo e uma para a Xavante; realizda inauguração de um poço artesiano pela Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat); e a entrega de 12 cadeiras de rodas, muletas e bengalas, por meio do Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac), da Secretaria de Estado de Saúde (SES).
“É como eu sempre falo, ninguém faz nada sozinho, então só tenho que agradecer a toda a equipe que trabalha com a gente, que ajuda. É uma parceria de um grupo em que ninguém faz nada sozinho. A união faz a força, então é só agradecer mesmo o esforço de todos para podermos fazer essas ações”, disse a primeira-dama Virginia Mendes, durante a visita na aldeia Sangradouro/Xavante.
A titular da Setasc, Grasi Bugalho, falou sobre a alegria de estar nas aldeias realizando entregas de políticas públicas.
“É mais do que um ideal, é uma missão da nossa existência como Secretaria de Assistência Social, fazer com que o social realmente chegue à população de uma maneira em geral, mas principalmente às comunidades indígenas. Para isso, nós temos o maior programa social do Estado de Mato Grosso, idealizado pela primeira-dama Virginia Mendes, que é o Programa SER Família, e dentro dele nós temos o SER Família Indígena, que já entregou inúmeros cartões de transferência de renda para que a própria família possa adquirir seus alimentos”, pontuou.
Durante as ações nas aldeias, além das entregas do programa SER Família Solidário, como as cestas de alimentos, kits de higiene e limpeza, roupas, cobertores e filtros, uma equipe da Setasc realizou o cadastramento das famílias indígenas para poder analisar quais já possuem o cartão do SER Família Indígena e aquelas que ainda não possuem, para realizar o encaminhamento junto aos municípios responsáveis pela região.
“Com o cartão, a família faz o uso do recurso conforme suas necessidades. Isso é levar autonomia para as famílias e dar oportunidade para elas se desenvolverem da maneira que entendam melhor”, afirmou Grasi.
Também foram oferecidos serviços do Mutirão da Cidadania como a confecção de fotos 3×4, emissão de segunda via de certidões de nascimento, casamento e óbito, plastificação de documentos e outras orientações, a exemplo do SER Família Capacita.
“Isso é levar cidadania. Agradeço a Superintendência de Assuntos Indígenas da Casa Civil, por meio do Agnaldo, que tem sido uma grande parceira para fazermos os cadastramentos e ter justamente o olhar que a primeira-dama pede, como madrinha dos povos indígenas, que é dar um tratamento diferenciado para eles, e para isso precisamos conhecer a realidade e a maneira como eles querem enxergar o mundo e as possibilidades de desenvolvimento”, completou.
O superintendente de Assuntos Indígenas da Casa Civil, Agnaldo Santos, agradeceu ao Governo do Estado e à primeira-dama Virginia Mendes o olhar diferenciado que tem sido dado aos povos indígenas.
“Só tenho a agradecer a nossa primeira-dama, ao governo, pelo que tem sido realizado nas 43 etnias do estado de Mato Grosso. A primeira-dama tem feito uma ação diferenciada, desde a destinação de cesta de alimentos, kit de higiene, cobertores, poços artesianos, estradas, tudo para as comunidades indígenas”, enfatizou.
Na Aldeia Sangradouro, da etnia Xavante, em Primavera do Leste, durante o Mutirão da Cidadania foram realizadas 345 plastificações, emissão de segunda via de 36 certidões de nascimentos, e seis pessoas tiraram fotos 3×4. Foram entregues 400 cestas básicas, 400 cobertores, 200 filtros de barro, uma caminhonete, nove cadeiras de roda, bengalas e muletas.
Para o cacique chefe geral da Aldeia Sangradouro, Alexandre Tsereptse, tudo o que foi entregue à comunidade indígena é importante.
“Eu estou muito feliz e contente. A cesta é muito boa. E o filtro também, estamos precisando para tomar água limpa. Fico muito grato pelo carro, porque agora vou poder andar por toda a aldeia”, afirmou.
Liderança indígena na Aldeia Sangradouro, Bartolomeu Patira Poriompa ressaltou a importância da ação.
“Esse é o novo governo, que está se aproximando das aldeias, das lideranças, fazendo um trabalho maravilhoso para as comunidades indígenas. O filtro irá ajudar muito, porque nós precisamos de uma água saudável. Aqui na aldeia grande não temos água potável suficiente. Então, é bom a gente receber esse filtro para que tenhamos uma qualidade de vida e uma qualidade de água. As cestas são importantes porque é um complemento para a alimentação, principalmente para aqueles que necessitam”, ressaltou.
Já na Aldeia Merure, do povo Boe-Bororo, no município de General Carneiro, foram realizadas 102 plastificações, emitidas cinco segundas vias de certidões de nascimento e nove pessoas tiraram fotos 3×4. Também foram entregues 150 cestas básicas, 150 cobertores, 100 filtros de barro, duas caminhonetes, três cadeiras de roda, bengalas e muletas, além da entrega de um poço artesiano.
Servindo na Aldeia Meruri como missionário Salesiano há cerca de 8 anos, o Padre Andelson Dias de Oliveira, declarou que nunca viu um governo tão atuante e que estivesse tão próximo das comunidades indígenas.
“De fato qualquer trabalho que a gente faça em prol da promoção humana é algo muito louvável. E a gente tem visto que nesse governo, por meio da madrinha dos povos indígenas, a dona Virginia. Isso tem acontecido com muita frequência e nós só temos a agradecer, porque aqui existem diversos trabalhos já realizados pelo Governo do Estado desde a pandemia”, pontuou o padre Andelson.
Foto: Josi Dias/Setasc
O Cacique da Aldeia Meruri, Osmar Aroenoguaijwy, agradeceu a presença de todos, em especial a primeira-dama, Virginia Mendes, madrinha dos povos indígenas.
“É um momento histórico para nós. A dona Virginia sempre é ativa no trabalho social e temos muito que agradecer a ela e a toda a equipe que esteve trabalhando na ação”, concluiu.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Kickboxing: a arte marcial que transforma vidas e agora projeta Mato Grosso no cenário nacional
-
MATO GROSSO21 horas atrás
“Churrasco da Construção” une setor de materiais e atrai mais de 600 participantes em Várzea Grande
-
MATO GROSSO23 horas atrás
Condomínio residencial clube ganha destaque em meio à valorização do mercado imobiliário em Cuiabá
-
MATO GROSSO20 horas atrás
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura
-
MATO GROSSO2 horas atrás
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista