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Feriado aumenta movimento em rodovias e aeroportos paulista

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O feriado prolongado do Dia da Independência deve aumentar consideravelmente o fluxo rodoviário no estado de São Paulo. A expectativa é de que, a partir desta quarta-feira (6) até a próxima segunda (11) cerca de 2,8 milhões de veículos deverão circular nas rodovias administradas pela Agência de Transporte estadual (Artesp), que ligam a capital e Grande São Paulo, ao litoral e interior paulista.

Para o trecho oeste do Rodoanel Governador Mário Covas, da concessionária CCR RodoAnel, a previsão é de que o total de veículos chegue a 1,4 milhão. A concessionária estima que o movimento começará a se intensificar na tarde de hoje, a partir das 15h, até as 20h. Nos demais dias, o volume de veículos deverá ser normal, inclusive na volta do feriado.

Já os terminais de ônibus do Tietê, Barra Funda e Jabaquara, devem receber cerca de 590 mil passageiros no feriado. Os destinos mais procurados são Curitiba, Florianópolis, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, interior e litoral sul de São Paulo, segundo a Socicam, concessionária responsável pela gestão dos terminais.

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Pelo aeroporto de Guarulhos devem embarcar, em voos nacionais e internacionais, 670 mil pessoas. Já no aeroporto de Congonhas, a expectativa é que circulem mais de 380 mil passageiros.

A administração do aeroporto de Viracopos, em Campinas, calcula que entre os dias 5 e 12 de setembro, o terminal irá receber 330 mil passageiros em 2.383 voos, sendo que os dias de pico deverão ser hoje e a próxima segunda-feira. Os destinos mais procurados são as capitais do Nordeste, Centro-Oeste e Norte do país, além de Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Vitória, cidades do interior de São Paulo, além de Forte Lauderdale e Orlando, nos Estados Unidos, Lisboa e Paris, na Europa.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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