MATO GROSSO
Escola Técnica Estadual de Cuiabá oferece curso de Língua Portuguesa para estrangeiros
MATO GROSSO
Oferecido na modalidade presencial, o curso foi pensado para que migrantes e refugiados possam contar com um espaço para aprender a língua portuguesa e se aproximar da cultura local. A oportunidade de aprender uma nova língua possibilita também maior integração no mercado de trabalho.
Ao todo, o curso, ofertado por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), possui carga horária de 50 horas, com aulas duas vezes por semana, tendo duração máxima de três meses. O material didático foi constituído por meio de módulos que objetivam o desenvolvimento gradativo das capacidades comunicativas, especialmente de escrita e leitura.
Segundo o diretor da Escola Técnica Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de Cuiabá, Mauricio Dias, a partir de uma pesquisa de campo foi identificada a existência de uma grande quantidade de migrantes em Cuiabá. A barreira da língua portuguesa também foi apontada como fator dificultador para que essas pessoas ingressassem no mercado de trabalho e/ou universidades.
“Temos em Cuiabá uma grande quantidade de migrantes de países diversos e a Seciteci, através da Escola Técnica de Cuiabá, viu a necessidade de auxiliar essas pessoas com aquilo que lhe possibilitará uma inserção mais rápida ao mercado de trabalho, como também nos cursos de capacitação e acesso ao ensino superior, possibilitando assim melhores perspectivas na vida”, explicou Maurício.
Sendo um curso ofertado na modalidade Formação Inicial e Continuada (FIC), as aulas serão ministradas no período noturno e começa já no dia 25 de setembro.
Vale ressaltar que as matrículas estão abertas apenas até o dia 21 de setembro, mas podem ser encerradas antes, caso a turma seja preenchida. São pré-requisitos para a inscrição: ser estrangeiro, ter idade mínima de 18 anos e ter cursado ao menos cinco anos da educação fundamental.
O formulário de inscrições pode ser acessado aqui. Já o edital está disponível aqui.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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