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Obras dos quatro novos Hospitais Regionais estão em ritmo acelerado; Confira o andamento

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As obras dos quatro novos Hospitais Regionais de Mato Grosso, em Juína, Alta Floresta, Tangará da Serra e Confresa, estão em ritmo acelerado. As construções somam R$ 84,4 milhões em investimentos já realizados. Ao final, as quatro unidades totalizarão um investimento de R$ 477 milhões e devem estar disponíveis para a população a partir de 2024.

“Estamos em ritmo acelerado para entregar aos moradores do interior do Estado hospitais totalmente modernos e com serviço de qualidade. É importante destacar que praticamente todas as unidades de saúde do Estado passam por modernizações. Este é um Governo que colocou a saúde como prioridade e entende a necessidade de novas unidades para preencher os vazios assistenciais”, afirmou o secretário de Estado de Saúde do Estado, Gilberto Figueiredo.

A obra do Hospital Regional de Juína foi iniciada em maio de 2022 e recebeu, até o momento, um investimento de R$ 20 milhões. No local, já foram executados 18% do projeto, com as obras concluídas de montagem da usina de concreto, montagem das estacas, terraplanagem e limpeza do terreno. Segue em andamento na unidade a execução do canteiro de obra, do muro e tapume; estrutura de fundação, instalações de rede sanitárias e drenagem de ar, instalação elétrica, entre outras frentes de trabalho. A aplicação financeira para a conclusão da unidade totalizará R$ 116,5 milhões.

Já a construção do Hospital Regional de Alta Floresta foi iniciada em junho de 2022 e está 23% concluída. O valor já transferido para a execução da obra foi de R$ 27,7 milhões. Foram concluídos no local a limpeza do terreno, a terraplanagem, execução do canteiro de obra e tapume, a montagem de estacas, blocos e usina de concreto, além da fundação estaca hélice contínua. Neste momento, as equipes estão executando os pilares, armação de viga baldrame, muro de arrimo e de vedação, montagem de laje, concretagem de radier, guaritas, cabine de energia e alvenaria de vedação. O investimento total na unidade será de R$ 120,9 milhões.

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O Hospital Regional do Araguaia, em Confresa, recebeu um aporte financeiro de R$ 19,1 milhões. Na unidade, já foram executados 15% dos serviços, sendo finalizados a terraplanagem, o tapume, fundação do muro, a montagem de estacas da edificação principal e periféricas, os canteiros de obras, a fundação de blocos, escavação mecanizada da edificação principal e do abrigo de ambulância e guaritas. Segue em andamento no local a estrutura da edificação principal, as instalações sanitárias, a macrodrenagem e estrutura das cabines. O hospital receberá um investimento total de R$ 120,9 milhões.

O Hospital Regional de Tangará da Serra está com 14% da obra realizada e já foram aplicados R$ 17,2 milhões para a execução da obra. Foram concluídas a limpeza de terreno, a terraplanagem, instalação de tapume e execução do canteiro de obras, montagem das estacas, blocos e armação da viga baldrame. Está em execução a fundação do bloco e muro, pilares, estrutura da fundação de fôrmas e concretagens, execução de radier e lajes de cobertura, além de instalações de rede sanitária e ventilação. O investimento total no hospital será de R$ 119,2 milhões.

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Estrutura

As novas estruturas contarão com 111 leitos de enfermaria e 40 leitos de UTI – entre adulto, pediátrico, neonatal e unidade semi-intensiva neonatal – para atendimento na média e alta complexidade.

As unidades também vão ter 10 consultórios médicos, 2 consultórios para atendimento a gestantes, seis salas de centro cirúrgico, além de espaços para banco de sangue, banco de leite materno e realização de exames, como tomografia e colonoscopia.

Outras unidades

Além dos Hospitais Regionais, o Governo do Estado está construindo outras duas unidades hospitalares em Cuiabá: o Hospital Central e o Hospital Universitário Júlio Muller.

Com investimentos de R$ 184 milhões em obras, o Hospital Central, cuja construção ficou abandonada por 34 anos, terá capacidade para oferecer 1.990 internações, 652 cirurgias, 3 mil consultas especializadas e 1,4 mil exames por mês.

Já o Hospital Júlio Muller tem 58,3 mil metros quadrados de área construída. A unidade hospitalar é construída por meio de convênio do Governo com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em um investimento total de R$ 218 milhões, sendo cada parte responsável por metade do valor.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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