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TIRO NA CABEÇA

Homem sai para buscar pinga e na volta encontra amigo morto em fazenda

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MATO GROSSO

Um homem de 42 anos, identificado como “GE”, foi morto com um tiro na cabeça na noite do último sábado (30 de setembro), em Nova Bandeirantes (1.000 Km de Cuiabá), depois de uma discussão por uma chave de um veículo da vítima, que teria “sumido”.

O registro de ocorrência da PM relata que recebeu a informação do assassinato do próprio filho do suspeito. Ele contou que seu pai, de 58 anos, tinha atirado num homem. A PM foi até o local e encontrou a vítima caída, com um tiro na cabeça, próximo à porteira de uma propriedade rural.

A PM fez buscas na região mas não encontrou o suspeito, localizando, entretanto, uma arma de fogo artesanal, calibre 38, que teria sido utilizada no crime. Uma testemunha, amiga da vítima, também estava no local.

De acordo com o relato, a testemunha e a vítima se dirigiam a uma propriedade rural em Nova Bandeirantes chamada “Fazenda Quatro Marcos”, quando resolveram ir até a casa do suspeito. Na residência, segundo a testemunha, uma discussão teve início sobre uma chave de um veículo que pertenceria ao homem morto.

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Nesse momento, a testemunha contou aos policiais que saiu para “buscar uma garrafa de pinga”, mas que quando voltou encontrou o amigo morto.

O suspeito permanece foragido. A Polícia Judiciária Civil (PJC) e a Politec deram suporte à ocorrência.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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