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MARCAS PELO CORPO

Pais de bebê com 17 mordidas só denunciaram creche após notícias da imprensa

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MATO GROSSO

Os pais de uma bebê de um ano e quatro meses denunciaram a creche da filha, no Bairro CPA 3, após a menina chegar em casa com 17 mordidas e vermelhidão da cabeça.

Quando a minha mãe chegou a casa e tirou a roupa da minha filha, ela estava toda mordida no braço, na perna, costas, barriga, no olho, na bochecha

O caso foi registrado na tarde de segunda-feira (2) na unidade particular Babá no CPA. A família denunciou o caso na delegacia e consta no boletim de ocorrência, como natureza do caso, “abandono de incapaz com resultado lesão corporal”.

Em conversa com o MidiaNews, o coordenador de mercado Belini Sales Júnior, de 43 anos, pai da menina, falou sobre o caso. Segundo ele, a proprietária da unidade só teria procurado os pais depois que a notícia ganhou as manchetes de jornais locais.

“A creche só entrou em contato depois que saiu na mídia. Antes disso foram indiferentes. Acharam que a gente só iria tirar as nossas filhas da creche e iria ficar por isso mesmo”, afirmou Belini.

O pai conta que na manhã de segunda-feira (2), por volta das 10h, sua esposa levou as duas filhas, uma de um ano e quatro meses e a outra de três anos, para a creche, como de costume.

Por volta das 13h, por mensagem, uma funcionária teria informado a mãe das crianças que uma das filhas havia sido mordida, na parte da manhã.

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Quando a avó das meninas foi buscá-las, os funcionários a chamaram para falar sobre o ocorrido, alegando que seriam “algumas mordidas” no braço e na orelha.

“Informaram que entrou uma criança nova naquele dia e que deixaram por um instante a minha filha sozinha e que essa criança havia mordido ela. Até aí tudo bem, criança morde, a gente entende uma mordida ou duas”, afirmou Belini.

A situação, no entanto, foi diferente do que havia sido comunicado à família. “Quando a minha mãe chegou a casa e tirou a roupa da minha filha, ela estava toda mordida no braço, na perna, costas, barriga, no olho, na bochecha”, afirmou o pai da menina.

A minha filha estava com uma bolinha quando esse menino novo a empurrou, deitou ela no chão, a enforcou e começou a morder. A criança pegou um carrinho de bombeiro e começou a bater na cabeça da minha filha

“Fora umas cinco ou seis pancadas na cabeça, ela estava com vermelhidão”, completou.

Belini conta que desde o episódio a sua esposa não conseguiu mais ir trabalhar. “Ela não confia em mais ninguém. Corre o risco de pedir conta do serviço. Ela está traumatizada, em estado de choque”, afirmou.

Na manhã desta quinta-feira (5), após a veiculação do caso na mídia, segundo o pai, a proprietária entrou em contato com a família e mostrou um pequeno trecho do ocorrido registrado pelas câmeras de segurança.

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Foram 25 segundos de imagens, segundo Belini, que mostram o início das agressões. Em um quarto que estaria trancado, 15 a 20 crianças de até dois anos brincavam sozinhas sem a supervisão de um adulto.

“A minha filha estava com uma bolinha quando esse menino novo a empurrou, deitou ela no chão, a enforcou e começou a morder. A criança pegou um carrinho de bombeiro e começou a bater na cabeça da minha filha”, afirmou Belini.

Segundo Belini o sentimento é de impotência diante da situação. “Pensar que eu deixei a minha filha em uma creche achando que estava em bons cuidados, e não estava”.

Há pouco menos de um mês a filha de três anos relatou que havia sido jogada no chão por uma das funcionárias, por não querer dormir.

A ocorrência foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML) para a realização do corpo de delito.

“As lesões estão aparentes, descascando, tem lesão profunda”, disse.

O pai foi recebido pela proprietária da creche em companhia de uma advogada.

A unidade de ensino atende crianças entre 4 meses e 12 anos.

O caso é investigado pela Polícia Civil.

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MATO GROSSO

Lojas Bebel apresenta sua primeira coleção de fabricação própria regional no Cuiabá Fashion Week

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A moda Plus Size de Cuiabá ganha um novo e importante capítulo neste sábado (15), com a participação das Lojas Bebel no Cuiabá Fashion Week, evento que acontece às 19h30, na Sala VIP da Arena Pantanal.

Desta vez, a Bebel vai subir à passarela com um motivo a mais para comemorar: a marca vai apresentar ao público sua primeira coleção de fabricação própria em Cuiabá, um marco para o segmento Plus Size e para a moda local.

Durante anos, a empresária Herika Nayllon, fundadora e proprietária das Lojas Bebel, precisou viajar constantemente para São Paulo e Goiânia em busca de peças exclusivas e com o caimento ideal para o público Plus Size. Em algumas ocasiões, chegou até a fabricar parte das coleções fora do estado, sempre com o objetivo de oferecer qualidade e estilo às suas clientes.

Agora, esse sonho se tornou realidade. A produção própria da Bebel foi instalada em Cuiabá, dentro da loja localizada na Rua Pedro Celestino, consolidando um passo importante na história da marca.

“Trazer nossa fabricação para dentro de casa é uma conquista enorme. Sempre quis produzir em Cuiabá, gerar oportunidades aqui e oferecer às nossas clientes peças únicas, com o carinho e o olhar de quem entende o universo Plus Size”, destaca Herika Nayllon.

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A coleção que será desfilada no Cuiabá Fashion Week é totalmente desenvolvida e confeccionada em Cuiabá, marcando uma nova fase da Bebel, mais próxima, mais autêntica e ainda mais conectada às mulheres reais.

Além de ser um momento de celebração da moda, o desfile também apresenta ao público as novidades que chegam às vitrines da loja para o fim de ano, com looks exclusivos e pensados especialmente para valorizar todos os corpos e estilos.

Com essa conquista, a Bebel reforça seu compromisso em representar e empoderar o público Plus Size, mostrando que a moda inclusiva também é sinônimo de elegância, atitude e autoestima.

Mais informações:

Evento: Cuiabá Fashion Week
Data: Sábado, 15 de novembro
Horário: 20h
Local: Sala VIP – Arena Pantanal
Coleção: Fabricação própria das Lojas Bebel (Cuiabá – MT)

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