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Secel oferece palestra gratuita sobre empreendedorismo social em Cuiabá

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A Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) traz para Cuiabá uma palestra com Celso Athayde, fundador da Central Única das Favelas (Cufa) e um dos maiores nomes do empreendedorismo social do Brasil. O evento será no próximo sábado (14.10), às 9h, no Palácio da Instrução. As inscrições são gratuitas e ainda há vagas disponíveis.

A palestra ‘Empreendedorismo na Base da Pirâmide’ irá apresentar informações sobre como empreender de forma socialmente consciente e como obter resultados nesse modelo de negócio. Esta é mais uma ação do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Afroempreendedorismo de Mato Grosso (Báyò), que é executado dentro da Secel, por meio da Superintendência de Desenvolvimento da Economia Criativa, com apoio do Ministério da Igualdade Racial.

Celso Athayde é empresário, produtor de eventos, escritor e ativista social brasileiro, especializado em favelas e periferias. Nasceu no Rio de Janeiro, e viveu em abrigos e na rua durante a infância e adolescência. Hoje, atua na empresa Favela Holding, que lidera mais de 20 empresas com foco no desenvolvimento de favelas e seus moradores, por meio do empreendedorismo. Em 2021, ganhou o Prêmio Empreendedor Social e de Inovação do ano, concedido pelo Fórum Econômico Mundial.

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Báyò – Dentro das ações do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Afroempreendedorismo de Mato Grosso, a Secel realiza nesta semana outras duas ações, uma exposição e uma feira de afro empreendedorismo.

A ‘Exposição Ananse – Arte: Futuro Ancestral’ será aberta nesta terça-feira (10.10), às 19h, na Galeria de Artes Lava Pés, em Cuiabá. A mostra terá participação de artistas mato-grossenses e apresentará obras de arte e produtos que expressem a ancestralidade, tradições e manifestações culturais da população preta de Mato Grosso. A entrada é gratuita. A mostra ficará aberta ao público até o dia 9 de novembro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

Outra importante ação do programa é a Feira de Afro Empreendedorismo Criativo, que será realizada nos dias 14 e 15 de outubro, das 16h às 22h, no Museu de História Natural de Mato Grosso, em Cuiabá. A entrada será gratuita ao público.

Serviço:
Palestra Empreendedorismo na Base da Pirâmide, com Celso Athayde
Data e horário: 14/10, às 9h
Local: Palácio da Instrução, Centro de Cuiabá
Inscrições gratuitas: AQUI

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Fonte: Governo MT – MT

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Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais

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O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deu provimento ao recurso especial interposto por produtores rurais, e reformou acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), obrigando os juízes a realizar novo julgamento sobre extraconcursalidade dos créditos e da essencialidade dos grãos no processo de recuperacional.

Os produtores entraram com recurso após o Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis deferir a recuperação judicial dos recorrentes, mas considerar que o crédito executado era de natureza extraconcursal, pois decorria de contrato de Barter com emissão de Cédula de Produto Rural (CPR), não se submetendo aos efeitos da recuperação. Porém, no julgamento, o Tribunal afastou a essencialidade dos grãos sem justificar as razões de tal medida.

Em sua decisão, o ministro destacou que o acórdão do TJMT se limitou a afirmar a extraconcursalidade do crédito com base na natureza da CPR, proveniente de contrato de Barter, porém, sem discorrer sobre a exceção prevista no artigo 11 da Lei 8.929/1994.

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“Assim, não há elementos no acórdão que possam subsidiar, de forma concreta, a extraconcursalidade atribuída à CPR, muito menos a não essencialidade dos grãos para garantir o cumprimento do plano de recuperação”, diz trecho da decisão.

Operação Barter é uma operação financeira entre produtor rural e empresas de produtos utilizados no agronegócio, uma modalidade de crédito em que o pagamento ocorre de uma forma diferente do crédito convencional. Por meio de um acordo realizado antes da colheita, o produtor adquire insumos agrícolas e realiza o pagamento com os produtos que ele cultiva em sua lavoura. Isso quer dizer que não é preciso fazer o pagamento antecipado em dinheiro.

De acordo com o advogado do Grupo ERS e especialista em recuperação judicial, Allison Giuliano Franco e Sousa, a decisão traz mais segurança jurídica aos produtores rurais.

“Em um período em que os pedidos de recuperação judicial no campo crescem a cada novo levantamento divulgado, temos uma sinalização de um ministro do STJ que diz que o argumento dos produtores rurais para ficarem com os grãos, pois são bens essenciais para a manutenção da atividade é o suficiente. Com a decisão, o STJ obriga os juízes a se manifestarem sobre a essencialidade dos contratos de Barter, não podendo serem retirados imediatamente da recuperação judicial, isso traz mais segurança jurídica aos produtores”, explicou.

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