28 de Julho de 2025
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PF faz operação no Paraná e em Minas contra fabricante de armas

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A Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro deflagrou nesta quarta-feira (11) uma operação para cumprir dez mandados de busca e apreensão nos estados do Paraná e de Minas Gerais, contra um dos maiores fabricantes de armas do país. A nota da PF não menciona o nome do fabricante, mas destaca que a ação é um desdobramento do flagrante realizado na terça-feira (10), por agentes da Delegacia de Repressão a Drogas e do Grupo de Investigações Sensíveis da PF. A ação resultou em três prisões e na apreensão de 47 fuzis, além de centenas de munições.

Na madrugada desta quarta-feira, a Polícia Federal pediu à Justiça a expedição dos mandados de busca e apreensão e o sequestro de bens dos presos, em endereços residenciais e de empresas a eles vinculadas, nos estados do Paraná e Minas Gerais.

Em um dos locais, onde aparentemente funcionava uma fábrica de móveis, os agentes federais encontraram materiais, maquinários e caderno de anotações com manual de instruções que indicam que o grupo criminoso realiza a fabricação e montagem de fuzis no estado de Minas Gerais. Os indícios apontam que o armamento é posteriormente enviado ao Rio de Janeiro, onde é comercializado e distribuído para as facções criminosas que atuam nas comunidades do estado.

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Em um condomínio na Barra da Tijuca, na casa do principal alvo da operação, preso ontem, os policiais apreenderam peças de fuzis, carregadores e munições, além de um veículo de luxo, uma Lamborghini, avaliada em mais de R$ 1 milhão.

Para o cumprimento dos mandados em endereços de Belo Horizonte, a Polícia Federal no Rio de Janeiro contou com o apoio de agentes federais lotados na Superintendência Regional da PF em Minas Gerais e no Paraná.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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