FIM DA PARCERIA?
Aliado de Emanuel, presidente da Câmara detona secretária por “mentir” sobre escolas
MATO GROSSO
O vereador e presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Chico 2000 (PL), detonou durante a sessão da manhã desta terça-feira (31), uma nota publicada pela Secretaria Municipal de Educação da Capital. Segundo o chefe do Legislativo Cuiabano, o posicionamento “não disse nada com coisa alguma” e sequer respondeu os questionamentos feitos pelos parlamentares que, após terem feito uma vistoria surpresa em unidades de ensino da rede municipal para averiguar denúncia de irregularidades.
A ação também contou com participação da vereadora Maysa Leão e Eduardo Magalhães (Republicanos), Demilson Nogueira e Luís Cláudio (PP), Sargento Vidal e Rogério Varanda (MDB), Sargento Joelson e Dídimo Vovô (PSB), Felipe Corrêa (Cidadania) e Dilemário Alencar (Podemos).
Os parlamentares estiveram na EMEB Osmar José do Carmo Cabral, situada no bairro Osmar Cabral, que não tinha parquinho. Os aparelhos de ar-condicionado estavam instalados, mas devido a problemas na rede elétrica, não estavam funcionando. Os vereadores notaram também a ausência de legumes e verduras no cardápio e obras de reforma da quadra poliesportiva, fechada há dois anos.
A Prefeitura se pronunciou através de nota, publicada pela Secretaria Municipal de Educação. No entanto, as explicações dadas revoltaram Chico 2000, aliado fiel do prefeito da capital, Emanuel Pinheiro. Ele classificou o posicionamento como mentiroso e que ‘não respondeu nada com coisa alguma’.
“Eu gostaria de ler uma nota da Secretaria Municipal de Educação na íntegra, apesar de que não tem muito o que ler, até porque não responde nada, não fala nada, não diz nada e eu não sei nem para que que foi publicado. ‘Em relação à Escola Municipal de Ensino Básico Osmar José do Carmo Cabral, a Secretaria solicitou junto a concessionária o aumento de carga para a climatização da unidade’. Solicitou quando? Através de que? Já tem mais de quatro anos desse jeito! Solicitou como? Para enganar quem? Até quando”, questionou Chico 2000.
O presidente da Câmara continuou o discurso, revoltado com o posicionamento. “A unidade educacional disse que possui um espaço coberto em frente à cozinha, destinada ao refeitório. Vai botar no chão, o prato? Vai sentar no chão? Cai comer aonde? Isso é desleixo”, sentenciou o vereador, que continuou questionando sobre a solicitação da Secretaria junto à Energisa, em relação ao aumento de carga para o funcionamento adequado dos aparelhos de ar-condicionado na unidade. Revoltado, ele classificou como mentirosa as afirmações relativas ao programa “Climatizar e Humanizar”, da Prefeitura de Cuiabá.
“Foram protocoladas 21 solicitações de orçamento de obras para aumento de carga instalada nas unidades de atendimento pelo programa. Para onde? Protocolado referente ao que? Quais unidades de educação? Eu disse que ia ler na íntegra, inclusive a última mentira que está falando aqui. O programa “Climatizar e Humanizar” criado pela gestão Emanuel Pinheiro, já beneficiou 164 das 170 unidades da rede pública Municipal de Educação e a meta é climatizar 100% das unidades até o final de 2024. Aí acredita quem quiser”, completou.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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