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MT define propostas para apresentar na Conferência Nacional de Segurança Alimentar

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A 5ª Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, realizada nessa terça-feira (31.10), em Cuiabá, definiu as propostas de Mato Grosso para a Conferência Nacional de Segurança Alimentar, entre os dias 11 e 14 de dezembro deste ano, para combater a insegurança alimentar.

O documento foi elaborado em conjunto com propostas dos municípios e do Conselho de Segurança Alimentar do Estado de Mato Grosso (Consea-MT), ligado à Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf) e composto por outros órgãos estaduais e sociedade civil.

Na abertura do evento, a secretária estadual de Agricultura Familiar, Teté Bezerra, afirmou que o Estado tem adotado medidas para que toda a população tenha acesso à alimentação adequada, conforme o previsto na Constituição Federal.

“A segurança alimentar é um dos pontos fundamentais da nossa Constituição, a qual assegura que todos nós temos que ter acesso a um alimento. Assim como o Estado tem a responsabilidade de questões comuns de segurança, moradia, educação, saúde, também deve formular políticas públicas para combater a insegurança alimentar”, afirmou.

Entre as propostas estão a oferta de capacitações sobre construção de projetos para associações e produtores da agricultura familiar; a implantação de um Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) em âmbito estadual e políticas públicas e afirmativas para as mulheres indígenas, quilombolas e de tradição para garantir a superação da desigualdade, do racismo, da misoginia e que promova justiça socioambiental, equidade, paridade pautada na democracia, política cultural no âmbito estadual.

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As propostas foram divididas em três eixos, das quais podem se destacar os seguintes:

– Garantia de recursos orçamentários para implantação de hortas comunitárias urbanas, periurbanas e rurais com viés pedagógico;

– Estruturação e fortalecimento do sistema de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) de Mato Grosso; implantação de uma comissão intersetorial própria de SAN para diagnóstico e implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) nos municípios que seja pautada na diversidade, gênero, identidade de gênero, etnia, pessoas com deficiência, população em situação de rua, juventude e envelhescente;

– Implantação do Programa Estadual de Aquisição de alimentos da agricultura familiar com estrutura financeira própria e ampliar o acesso às compras institucionais;

– Fortalecimento da economia solidária, das políticas públicas agrícolas e programas governamentais que estimulem a agricultura familiar e subsidio e incentivo ao fomento de hortas comunitárias urbanas;

– Implantação do fundo nacional para políticas de segurança alimentar e nutricional, visando financiamento permanente de SAN nos estados e municípios.

– Disponibilização de estruturas para retenção, armazenamento e distribuição de água para abastecimento das comunidades urbanas e rurais assim como comunidades e povos tradicionais de matriz africana, quilombola, indígenas e população em situação de rua;

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– Estimular a participação ativa da população, promovendo o processo de educação permanente sobre o papel do conselho e do ser conselheiro, tanto para sociedade civil quanto para os representantes do poder público;

– Garantia da diversidade dos patrimônios e culturas alimentares pautadas nas interseccionalidades de classe, raça, cor, etnia, gênero, identidade de gênero, identidades afetivas, funcionais, territoriais, na incorporação das vozes dos saberes tradicionais e das práticas dos diferentes sujeitos de direito e de seus territórios, implantando e reativando os conselhos municipais de segurança alimentar e nutricional para implantação do SISAN como estratégias para construção de uma cultura sobre o Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA).

Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso exporta 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países no primeiro semestre

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Mato Grosso exportou, de janeiro a junho de 2025, 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países. Em comparação com o primeiro semestre de 2024, houve um crescimento de 5,7% nas exportações da proteína, que somaram 348,8 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

“Vivemos um momento histórico, com o reconhecimento crescente da cadeia produtiva mato-grossense em qualidade e sustentabilidade. Essa combinação tem gerado confiança nos compradores internacionais e alimentado um otimismo real para batermos recordes ao longo de 2025”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.

Entre os fatores que contribuíram para esse aumento está a ampliação dos mercados de destino, que passaram de 74 em 2024 para 77 em 2025. Entre os países que adquiriram a carne mato-grossense neste ano estão Chile, Rússia, Egito, Filipinas, Arábia Saudita, México, Itália, Espanha, Israel, Líbano, Holanda, Albânia e Turquia.

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A China continua sendo o principal destino da carne bovina do estado, tendo importado 182,7 mil toneladas, o que representa 49,5% do total. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com 26,5 mil toneladas, o equivalente a 7,2% das exportações mato-grossenses de carne bovina em 2025.

A carne bovina produzida em Mato Grosso também está mais valorizada no mercado internacional, com aumento no preço pago por tonelada. No primeiro semestre de 2024, o valor médio era de US$ 4,5 mil, subindo para US$ 5,1 mil neste ano.

“A carne bovina segue como a principal proteína animal exportada pelo estado, o que comprova a força da nossa pecuária. Continuaremos trabalhando para a ampliação de novos mercados, especialmente no Leste Asiático e na União Europeia, onde temos boas perspectivas de expansão em médio prazo”, avalia o diretor de Projetos do Imac.

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