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Operação combate o tráfico de drogas e o acesso de celulares na Cadeia Pública de Alto Araguaia

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Alto Araguaia, deflagrou na manhã desta terça-feira (07.11) a Operação Acesso Maldito, com foco no combate a uma série de crimes, em especial tráfico de drogas e acesso ilegais de aparelhos celulares na Cadeia Pública do município.

Na operação, foram cumpridos dois mandados de prisão e dois de busca e apreensão, além de bloqueios de contas bancárias e quebra de sigilo telefônicos expedidos pela 1ª Vara Criminal de Alto Araguaia que tiveram como base as investigações da Polícia Civil.

Entre os estão uma policial penal e um reeducando apontado como o responsável pelo tráfico de drogas e acesso de celulares dentro da cadeia.

A operação contou com 15 policiais civis, quatro viaturas, sendo realizada uma inspeção completa em todas as dependências da cadeia local, com o foco na apreensão de drogas, aparelhos celulares e outros objetos ilícitos. A inspeção contou com a participação do Grupo de Intervenção Rápida do Sistema Penal, da Capital.

Investigações

Desde agosto de 2022, foram apreendidos, no interior da cadeia de Alto Araguaia, 50 aparelhos celulares e 300 porções de maconha.

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O estabelecimento penal da cidade conta atualmente com mais de 100 reeducandos, atendendo as cinco cidades da região, composta pelos municípios de Alto Garças, Alto Taquari, Ponte Branca, Araguainha, além de Alto Araguaia.

Com o andamento das investigações foi possível identificar a participação direta, de pelo menos, uma policial penal, que teve a prisão decretada.

As investigações apontaram que o processo se iniciava com a arrecadação de celulares por membros de organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas na cidade. Esses aparelhos celulares são obtidos por meio da prática dos crimes de furto, roubo e até mesmo pela troca por drogas, realizada por usuários.

Os celulares então eram entregues para a policial penal em sua casa, que por possuir acesso irrestrito na cadeia pública, posteriormente repassava para os internos. A participação da policial penal era recompensada com valores e drogas, caracterizando também o crime de corrupção.

Ainda durante uma investigação envolvendo um caso de sequestro, tortura e cárcere privado, ocorrido na cidade, foi comprovado o intenso uso de celulares pelos presos, na medida em que os criminosos que estavam com a pessoa sequestrada fizeram várias ligações, por videoconferência, com os presos, numa espécie de ‘tribunal do crime’, para decidirem qual seria o destino da vítima.

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O delegado responsável pelas investigações, Marcos Paulo Batista de Oliveira, as investigações comprovaram a permeabilidade e ausência de controle efetivo de acesso de objetos ilícitos no estabelecimento prisional, potencializada com a participação de servidor do sistema penal. “Os presos, com o acesso facilitado de celulares e drogas, continuam praticando livremente os mesmos crimes que os levaram a prisão”, disse o delegado.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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