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“Quero crescer e evoluir no serviço público”, afirma deficiente auditivo que atua em projeto de inclusão desenvolvido no Estado

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Projeto gerenciado pela Seplag emprega cerca de 40 pessoas e oportuniza qualificação, emprego e traz eficiência à gestão pública

Conseguir um trabalho que te valorize e te permita evoluir como profissional é uma tarefa e tanto e, para Pessoas com Deficiências (PCDs), a inserção no mercado é algo ainda mais desafiador. No Poder Executivo Estadual, os deficientes auditivos e surdos estão tendo a oportunidade de trabalhar por meio de um projeto executado em parceria entre a Secretaria de Planejamento e Gestão e a Universidade Livre para a Eficiência Humana (UNILEHU).

Um dos beneficiados com o projeto, Thiago Tavares, que possui deficiência auditiva, contou que ele e outros 40 PCDs contratados para a digitalização de documentos recebem o apoio de uma intérprete de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais), o que facilita a comunicação e a execução do trabalho.

“Quando começamos o trabalho de digitalização dos documentos não tínhamos domínio, mas, com o auxílio da intérprete, adquirimos esse conhecimento. Nós temos o grupo de surdos dentro da sala, mas fora dela temos ouvintes. E a intérprete é fundamental nessa interação, porque eles não sabem a linguagem de sinais”, afirmou.

Ele já tem planos de continuar no serviço público. “Minha expectativa é crescer e evoluir profissionalmente aqui dentro do serviço público ou mesmo em outro lugar”, declarou.

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Os 40 deficientes auditivos atuam em quatro equipes de 10 pessoas.

A intérprete de Libras Amanda Souza Martins disse que, além da oportunidade de emprego, outro ponto importante a se destacar é a interação e o convívio social. “Não só pela oportunidade de trabalho, mas também pela inclusão. Aqui, eles se sentem úteis e gostam de ensinar a linguagem de sinais”.

Para o secretário de Planejamento e Gestão de Mato Grosso, Basílio Bezerra, a medida promove a inclusão social.

“Esse projeto dá oportunidade de uma vida profissional a essas pessoas e de interação entre ouvintes e não-ouvintes, já que cada equipe tem um assistente de projeto com domínio de linguagem de sinais. Além de oportunizarmos emprego, estamos criando a oportunidade de profissionalização dessas pessoas e em consequência deixando a máquina pública mais eficiente”, destacou.

O projeto também atende o previsto na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15) sobre a promoção de condições de igualdade e a garantia do exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência buscando a sua inclusão social e cidadania.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), cerca de 5% da população brasileira é composta por pessoas surdas ou com deficiência auditiva, mas apenas 37% estão inseridas no mercado de trabalho, de acordo com o Instituto Locomotiva.

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A digitalização das pastas funcionais dos servidores ativos do Poder Executivo que está sob a coordenação da Seplag está no escopo das metas de eficiência de gestão com vistas a cumprir a Instrução Normativa 001º/2023 que criou a Pasta Funcional Digital (PFD) dos servidores públicos estaduais.

O projeto tem o objetivo de acabar com o uso de papel nas áreas administrativas do governo, trazendo mais eficiência e economia aos cofres públicos.

A PFD é um repositório digital que guarda o histórico de informações e eventos funcionais relativos à vida do servidor desde o ingresso na administração pública. Ela é composta pelo legado da pasta funcional física e dos documentos e processos digitais oriundos do Sigadoc, Diário Oficial do Estado, Webponto e outros sistemas corporativos geridos pelo órgão central de gestão de pessoas.

Já foram realizadas a digitalização das pastas funcionais dos servidores das secretarias de Gestão, Agricultura Familiar, Comunicação, Casa Civil e da  Controladoria Geral do Estado (CGE). Estão em andamento a digitalização dos documentos dos servidores das secretarias de Fazenda (Sefaz), Assistência Social e Cidadania (Setasc), Departamento Estadual de Trânsito (Detran), e Instituto de Defesa Agropecuária (Indea).

 

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Kickboxing: a arte marcial que transforma vidas e agora projeta Mato Grosso no cenário nacional

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Com técnica, disciplina e espetáculo, o kickboxing está conquistando cada vez mais espaço entre as artes marciais no Brasil. E agora é a vez de Mato Grosso se tornar protagonista nessa história. No dia 30 de agosto, Cuiabá sediará pela primeira vez um evento 100% profissional da modalidade: o MT Warriors Championship, com apoio do Governo do Estado.

A competição será realizada no Palácio das Artes Marciais Iusso Sinohara, ao lado da Arena Pantanal, com entrada gratuita e uma estrutura de padrão internacional. O evento reunirá 12 lutas profissionais, incluindo duas disputas de cinturão reconhecidas pelas principais entidades da modalidade no Brasil e no mundo: a CBKB PRO (Confederação Brasileira de Kickboxing Profissional) e a WAKO PRO (World Association of Kickboxing Organizations).

Mais do que um torneio, o MT Warriors representa um marco simbólico para o kickboxing em Mato Grosso. É o início de uma nova era para a modalidade no estado, que passa a integrar com força o cenário competitivo nacional. Os três atletas de melhor desempenho na noite conquistarão vaga direta no WGP, o maior campeonato de kickboxing da América Latina.

O que é o kickboxing?

O kickboxing é uma arte marcial moderna que combina técnicas do karatê, boxe, taekwondo, muay thai, resultando em um sistema de combate completo, dinâmico e altamente técnico. Nascido no Japão e nos Estados Unidos nas décadas de 1960 e 1970, o esporte rapidamente se difundiu pelo mundo, sendo hoje praticado em mais de 100 países.

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Dentro do ringue, o kickboxing exige velocidade, precisão, equilíbrio, estratégia e resistência. Fora dele, oferece disciplina, autoconfiança, foco, respeito e domínio emocional — valores que fazem do esporte uma verdadeira escola de formação física e moral, especialmente para jovens.

“O kickboxing é muito mais do que uma luta. É uma ferramenta de transformação pessoal e social. Com ele, muitos jovens encontram propósito, autodisciplina e oportunidade de crescimento. Esse evento profissional é um divisor de águas para a modalidade em Mato Grosso”, afirma Mateus Wesley Nogueira Noya, presidente da Federação de Kickboxing do Estado de Mato Grosso (FKBEMT).

Esporte com apoio e reconhecimento

Com premiação recorde de R$ 50 mil, o MT Warriors Championship reforça o compromisso do Governo do Estado com o desenvolvimento do esporte de alto rendimento em Mato Grosso. A competição será o maior evento da modalidade já realizado no estado, tanto em estrutura quanto em reconhecimento técnico.

Para o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, David Moura, o apoio do governo tem como objetivo democratizar o acesso ao esporte e dar visibilidade a talentos locais.

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“Estamos investindo em estrutura, valorizando os atletas e fortalecendo diversas modalidades. O kickboxing está crescendo no Brasil e Mato Grosso agora faz parte desse movimento. O MT Warriors é o início de um novo ciclo, com mais oportunidades e visibilidade para nossos atletas.”

O evento também marca a reabertura do Palácio das Artes Marciais, que está sendo revitalizado pelo Governo do Estado. O espaço contará com ambiente climatizado, vestiários, arquibancadas, pórtico de entrada, paisagismo e iluminação moderna, reafirmando o compromisso com a qualidade e a segurança das práticas esportivas.

Mato Grosso no caminho da excelência

Além de atletas de Mato Grosso, o MT Warriors contará com competidores do Paraná, São Paulo, Rondônia e Campo Grande, fortalecendo o intercâmbio esportivo entre estados e posicionando Cuiabá como sede de grandes eventos de combate.

“Estamos saindo de um patamar amador para entrar de vez no cenário profissional. Esse evento mostra que é possível, com apoio institucional e dedicação, levar nossos atletas a outro nível”, conclui Mateus Noya.

A pesagem oficial dos atletas será realizada no dia anterior à competição, e a expectativa é de casa cheia, com mais de mil pessoas no Palácio das Artes.

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