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Segurança Pública cria comitê para monitorar ocorrências climáticas em MT

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A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) criou um grupo de trabalho para monitorar ocorrências climáticas, diante da previsão de temporais nos próximos dias em Mato Grosso. O objetivo do trabalho executado pelo Gabinete de Gestão Integrada (GGI) é estabelecer um protocolo de atendimento integrado entre as forças de segurança para possíveis catástrofes como chuvas excessivas e inundações.

Depois de meses de calor intenso e recordes de temperatura, os institutos de meteorologia preveem a formação de nuvens carregadas no Centro-Oeste, que geram pancadas de chuva com raios e ventos fortes neste final de semana. Na região metropolitana de Cuiabá, Cáceres e Sul de Mato Grosso, o alerta é de chuva com força severa.

O comitê de monitoramento climático conta com o Corpo de Bombeiros, Energisa, Defesa Civil de Cuiabá e Várzea Grande, Secretaria de Mobilidade Urbana das duas cidades, e Guarda Municipal.

A coordenadora do GGI, tenente-coronel da Polícia Militar, Monalisa Furlan, explicou que a Energisa está monitorando as condições climáticas em tempo real e repassando aos órgãos de segurança, que mantém um canal de comunicação e contam também com a centralização dos acionamentos via Centro Integrado de Operações de Seguranaça Pública (Ciosp).

“Estamos atentos às mudanças do tempo e a Secretaria de Segurança Pública dará o suporte necessário às instituições que irão atuar no grupo de trabalho de maneira integrada”, afirmou.

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O diretor técnico e comercial da Energisa Mato Grosso, Fabrício Medeiros, enfatizou que a população será a principal beneficiada com a criação do comitê e a união das instituições.

“Muitas vezes, os nossos eletricistas chegam primeiro nas ocorrências, assim como há casos em que os agentes públicos de segurança fazem esse primeiro contato, por exemplo, isolando uma área onde houve uma queda de árvore, atingindo a rede elétrica. Mas isso é feito muitas vezes em um ecossistema de parceria apenas em campo. Com este comitê, o trabalho passa a ser integrado desde o atendimento do chamado até a solução do problema. E quem ganha é a sociedade mato-grossense, com melhores respostas em emergências climáticas, principalmente neste período tão crítico de calor extremo e temporais potencializados pelo El Niño”.

Segundo a comandante do Corpo de Bombeiros do 1º Comando Regional, Sheila Sebalhos, equipes extras estão estarão de plantão para ampliar a capacidade do tempo-resposta.

“O plano de operações prevê ampliação de equipes quando houver tempestades, ventanias, temporais. Vamos deixar mais bombeiros de prontidão caso necessário porque a demanda aumenta bastante durante as tempestades, principalmente com árvores caídas em vias públicas, carros, casas, fios de alta tensão energizados, explosão de transformadores e alagamentos”.

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Com a união dos órgãos, os esforços são somados em grandes ocorrências e despachados de forma organizada de acordo com a demanda. “Temos um único canal de comunicação para demandar as equipes para as ocorrências de forma coordenada, somando os esforços. Por exemplo, duas equipes não irão para a mesma ocorrência, enquanto outra poderia estar sendo atendida. Haverá uma ação coordenada para o despacho das ocorrências”.

A comandante faz um alerta a população em como se proteger. “A pessoa quando visualizar que está na iminência de incidência de chuvas e ventos, deve evitar sair de casa, principalmente em veículos. A probabilidade de queda de árvores aumenta bastante. Retirar também qualquer tipo de veículo embaixo de árvores, evitar se abrigar embaixo de árvore porque a incidência de raios aumenta nesses locais. É importante também fazer a poda preventiva de árvores nas calçadas e próximas da rede elétrica com um profissional e evitar passar com veículos em locais alagados”.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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