MATO GROSSO
Prevenção à prematuridade: Ações do ‘Novembro Roxo’ continuam ao longo da semana nos Centros de Referência
MATO GROSSO
Com o propósito de fomentar a saúde materna e infantil, realçando a importância do acompanhamento pré-natal e de hábitos saudáveis para assegurar o pleno desenvolvimento do bebê, a Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência, continua suas ações em celebração ao ‘Novembro Roxo’ ao longo desta semana.
Sob a coordenação da equipe do Programa Criança Feliz, o evento abrange diversas atividades destinadas a disseminar informações cruciais para garantir a saúde tanto da mãe quanto do bebê. A coordenadora do Programa Criança Feliz, Michelle Machado, expressou satisfação com os resultados alcançados nas três primeiras reuniões realizadas nos Centros de Referência de Assistência Social – Cras, nos bairros Jardim Araçá, Jardim União e Centro de Convivência de Idosos – CCI Maria Ignês, no CPA, em Cuiabá. Ela destacou que as palestras são conduzidas por profissionais da saúde, proporcionando credibilidade nas informações de maneira simples, objetiva e descontraída.
Para dar continuidade às ações de conscientização, a partir de segunda-feira (27), as mulheres terão a oportunidade de participar de uma roda de conversa no Cras do Pedregal. Nas unidades do CCI Aidee Pereira e nos Centros de Referência dos bairros Pedra 90 e Nova Esperança, as atividades estão programadas para os dias 28, 29 e 30 de novembro, respectivamente, todas no período da tarde, a partir das 14h.
“Durante esses encontros, estão sendo promovidas rodas de conversa para criar um ambiente acolhedor e informativo. Especialistas estão presentes para esclarecer dúvidas e fornecer orientações sobre os cuidados durante a gestação, promovendo a conscientização sobre a prevenção da prematuridade”, ressaltou a coordenadora.
Ela enfatizou a importância de conscientizar a sociedade sobre o planejamento familiar e o pré-natal precoce, que visam garantir o desenvolvimento da gestação, possibilitando o nascimento de um recém-nascido saudável, sem impactos para a saúde materna.
O roxo, símbolo de sensibilidade e individualidade, características peculiares aos prematuros, também representa transmutação, ou seja, mudança e transformação.
O Programa Criança Feliz desempenha um papel crucial na integração da Rede, promovendo o desenvolvimento infantil e o fortalecimento dos vínculos familiares. Seu papel é essencial para o desenvolvimento integral das crianças na primeira infância, de 0 a 3 anos, fortalecendo os laços familiares.
De acordo com o último relatório de atendimento, o programa beneficiou 1.080 famílias em Cuiabá, incluindo 3 crianças que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), 98 gestantes e 978 crianças de 0 a 3 anos de idade.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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