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Projeto com cães visa mais qualidade de vida a pacientes do Hospital Regional de Sorriso

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O Hospital Regional de Sorriso, em parceria com a 10ª Companhia Independente de Bombeiros Militares do município, promove Pet Terapia na unidade de saúde. A iniciativa é pioneira em Mato Grosso e visa mais qualidade de vida e melhora no quadro clínico dos pacientes.

No mês de novembro, ocorreu uma prévia da atividade com um grupo de pacientes do hospital; o projeto deve iniciar oficialmente no mês de dezembro.

Conforme a diretora do Hospital Regional, Ione Carvalho, os animais, guiados pelos bombeiros, realizarão visitas semanais durante seis meses.

“Nosso objetivo é a promoção do bem-estar do paciente, melhoria da qualidade do ambiente hospitalar por meio da presença dos cães, proporcionando alegria e descontração. A atividade fortalece ainda os vínculos solidários entre pacientes, acompanhantes, visitantes e colaboradores”, explicou a diretora.

A terapia com cães proporciona ainda a manifestação de afeto; diminuição da ansiedade e do nível de estresse; normalização de batimentos cardíacos e melhoria dos níveis de pressão arterial; reforço no sistema imunológico; possibilidade do aumento da autoconfiança e resgate da autoestima; estímulo dos sentidos como tato, visão, olfato e audição, além da promoção das sensações de proteção e segurança.

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Devem receber a Pet Terapia os pacientes com dificuldade de socialização e comunicação com a equipe assistencial; introvertidos, que verbalizam sentimento de solidão por estar longe da família e do ambiente doméstico; emocionalmente entristecidos, com medo, com dificuldade de expressar sentimentos, com sintomas de ansiedade; com dificuldade para confiar, aderir e cooperar com o tratamento; com comportamento de defesa ou com baixa autoestima e pacientes em longa internação.

“A equipe multiprofissional da unidade hospitalar identificará os casos prioritários para receber a interação e comunicará aos oficiais para que tragam os cães para visita junto aos pacientes, familiares, acompanhantes e colaboradores”, pontuou Ione.

Expirado o prazo do projeto, que é de seis meses, a unidade de saúde vai avaliar os resultados obtidos e analisar a continuidade da ação. “A expectativa é de atender cerca de 200 pessoas por mês nesse período e alcançar resultados visíveis no quadro clínico de cada um deles”, afirmou a gestora.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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