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Mato-grossenses retornam com 29 medalhas da edição nacional nas Paralimpíadas Escolares em SP

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Além dos resultados, a equipe teve outros destaques na competição como: 3 quebras de recordes nacionais, 2 convites para Camping Escolar e artilharia no goalball

A delegação de Mato Grosso encerrou de forma brilhante sua participação nos Jogos Escolares Paralímpicos 2023, realizados em São Paulo. Nesse sábado (02.12), a equipe voltou para casa com 29 medalhas, sendo 13 de ouro, 10 de prata e seis de bronze.

Além dessas conquistas, o estado mato-grossense teve outros destaques na competição. Entre eles, três quebras de recordes com os atletas de Rondonópolis (216 km de Cuiabá) Thallysson Oliveira e Ana Clara Siqueira, na prova de salto em distância. Já nos 250m Ewellyn Vitória Corrêa do município de Lucas do Rio Verde (331 km da Capital) bateu o recorde escolar da categoria sub16. Integrante da Seleção Brasileira de base de goalball, o mato-grossense André Luiz foi artilheiro geral na competição.

Os tenistas Guilherme Oliveira de Souza, de Alto Araguaia (422 km de Cuiabá) e a cuiabana Ana Beatriz receberam o convite para participar do Camping Escolar Paralímpico, projeto anual do CPB que prevê o primeiro contato com a rotina de um atleta de alto rendimento.

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“Foi uma grande honra jogar pelo nosso Estado. Estou muito feliz em retornar para São Paulo em janeiro e julho do ano que vem para ter a chance de treinar com os treinadores da seleção”, afirmou Guilherme.

“Como pai e técnico do Guilherme, agradeço demais o Governo do Estado por dar essa oportunidade para os nossos atletas paralímpicos. O apoio e suporte nas edições regionais e nacional foram fundamentais para alcançar tais resultados, e é muito bom quando a gente vê amor no trabalho de uma administração pública com o paradesporto”, avaliou o pai de Guilherme, João Cleito Oliveira.

Para o secretário Jefferson Carvalho Neves, fortalecer a base do atleta é incentivar um futuro de alto rendimento.

“Para nós, o mais gratificante de tudo isso é possibilitar aos nossos atletas experiências como essa, aprendemos mais com eles do que eles com a gente e todos voltamos para casa ainda mais motivados para o próximo ano”, destacou o secretário.

Com apoio do Governo do Estado, 60 pessoas, entre atletas, comissão técnica, staffs e professores compuseram a delegação mato-grossense que contou com representantes de dos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Cáceres, Brasnorte, Paranatinga, Lucas do Rio Verde e Alto Araguaia.

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“Nós tínhamos representantes do Estado inteiro vivenciando o maior evento esportivo para crianças e jovens com deficiência. Isso é muito grande. Oportunizar aos técnicos e atletas a chance de mostrar o trabalho e tudo aquilo que é feito durante um ano todo”, afirmou Neves. “Ano que vem pretendemos trazer ainda mais crianças e fazer com que essas políticas cheguem a todos os municípios de Mato Grosso”.

Jogos Escolares Paralímpicos 

Organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o evento reúne 1.800 alunos-atletas dos 26 estados e do Distrito Federal, além de convidados do Paraguai, em disputas de 13 modalidades.

O evento aconteceu entre os dias 29 de novembro 1º de dezembro, na Capital Paulista.

Mato Grosso foi representado nas modalidades de atletismo, natação, tênis de mesa, badminton, goalball, halterofilismo e tênis em cadeira de rodas.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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