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Com apoio do Governo, jovens de MT disputam edição nacional da Taça das Favelas 2023

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Jogos ocorrem até o próximo domingo (17.12) na capital Paulista

Com apoio e incentivo do Governo de Mato Grosso, a delegação mato-grossense, composta por 33 jovens, disputa a edição nacional da Taça das Favelas 2023, em São Paulo (SP), até o próximo domingo (17.12). O evento, organizado pela Central Única de Favelas (Cufa), é o maior campeonato de futebol entre favelas do mundo.

A equipe masculina é composta por 17 adolescentes entre 16 e 17 anos, enquanto a feminina possui 17 jogadoras com idades entre 15 e 28 anos, selecionados nas peneiras como representantes do Estado.

“Estamos muito confiantes e orgulhosos dos atletas que representam nosso estado no Favelão 2023. Eles são talentosos, dedicados e sonham em conquistar esse título. Agradecemos demais o apoio dos nossos parceiros e patrocinadores que tornaram possível essa viagem e essa oportunidade única para os nossos jovens”, disse o presidente da Central Única das Favelas em Mato Grosso (Cufa-MT), Anderson Zanovello.

A ida das seleções de Mato Grosso para São Paulo é uma realização da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), Cufa-MT e Associação de Desenvolvimento Social das Favelas, além de contar com apoio de outros parceiros.

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“Oportunizar a participação dos nossos jovens em competições como essa vai ao encontro do que a gente acredita na Secel. A valorização e o incentivo das iniciativas esportivas e do esporte nas periferias são fundamentais e transformadores. Estamos muito felizes de ver o esporte das nossas favelas crescendo cada vez mais e se destacando no cenário nacional”, afirmou o secretário adjunto de Esporte, David Moura.

Rodadas

Nesta segunda-feira (11.12), a seleção masculina de Mato Grosso venceu de 1 a 0 os meninos do Rio de Janeiro, e pontuou no grupo C do Favelão 2023. Já a seleção feminina encarou a primeira derrota na etapa nacional da Taça das Favelas, perdendo de 1 a 0 para o Rio Grande do Sul. Os jogos estão sendo realizados no campo do Centro Esportivo da Vila Manchester, Zona Leste de São Paulo.

Agora, na última rodada da primeira fase, a seleção masculina enfrenta o Mato Grosso do Sul nesta quarta-feira (13), às 10h20. Também neste mesmo dia, as meninas encaram a seleção de Goiás, às 14h20. Os jogos ocorrem no horário de Brasília (DF) e são transmitidos no canal da Central Única das Favelas em Mato Grosso (Cufa).

Taça das Favelas MT

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Desde o início de outubro, as favelas mato-grossenses se mobilizaram para formar equipes e participar da competição, que foi disputada por 24 seleções, sendo 16 masculinas e oito femininas. Foram 311 favelas inscritas e cerca de 1560 atletas participaram a fase das peneiras em suas comunidades para ter a oportunidade de compor as seleções.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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