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No primeiro ano de obras, Governo asfalta 81 km da MT-170

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Obras começaram em abril deste ano, menos de um ano após governo assumir estrada federal
O Governo de Mato Grosso já asfaltou 81 quilômetros da Rodovia MT-170/208/418, antiga BR-174, entre os municípios de Castanheira e Colniza. A quantidade cumpre o que foi planejado pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) de asfaltar pelo menos 80 km da rodovia no primeiro ano de obras.

Além do asfalto, o Governo também avançou na execução da terraplanagem e drenagem dos trechos já contratados da obra. Em alguns locais, as empresas contratadas também estão realizando a sinalização provisória.

A obra da antiga BR-174 está dividida em seis lotes e tem o total de 271,6 km. Destes, quatro lotes com 176,6 km estão com obras em andamento desde o mês de abril, após o período das chuvas. Em agosto o asfalto começou a ser executado. A previsão é que os 176 km contratados sejam asfaltados até dezembro de 2024.

“O governador Mauro Mendes assumiu o compromisso de realizar essa obra, de asfaltar uma estrada que era do Governo Federal. A obra começou menos de um ano após nós assumirmos a estrada e já estamos com mais de 80 km de asfalto. Isso demonstra o compromisso do Estado com o Noroeste mato-grossense”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira.

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Os outros dois lotes, assim como o projeto para construção de 23 pontes de concreto na rodovia, estão com procedimentos licitatórios abertos dentro da Sinfra-MT, para que o edital seja publicado. A expectativa é começar a obra nos trechos remanescentes em 2024.

“Além do asfalto, nós já fizemos melhorias no leito da pista e construímos uma base que vai garantir uma estrada em melhores condições nos próximos meses”, diz o secretário. “Antes, essa rodovia tinha trechos não implantados, sem escape de água, o que gerava atoleiros e dificuldades para o trânsito de veículos”, conclui.

O investimento para asfaltar os trechos em andamento é de R$ 242,3 milhões (valor inicial). E as melhorias já são percebidas pela população. “Quando chovia muito, a estrada ficava toda cheia de barro. Tinha vez que os ônibus não passavam. Agora melhorou bastante”, afirma Silmara Alves, moradora de Castanheira.

Para o prefeito de Colniza, Milton Souza, a obra é um sonho realizado. “É um sonho de décadas, muito tempo lutando e batalhando para acontecer isso aqui e hoje a gente vê essa rodovia sendo asfaltada”, disse.

Obras de pavimentação da antiga BR-174 no noroeste mato-grossense
Créditos: Christiano Antonucci/Secom-MT

“Não dá nem para falar as vantagens dessa rodovia. Se você ver o sorriso do povo de Juruena, do Noroeste, é isso que o governador Mauro Mendes tem proporcionado aqui”, conclui o prefeito de Juruena, Manoel de Carvalho.

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Histórico

O trecho da estrada que liga Castanheira até Colniza, passando por Juruena e Aripuanã, foi federalizado em 2008. À época, a promessa era que o Governo Federal fosse realizar o asfaltamento do trecho entre as cidades, que passou a ser chamado de BR-174. No entanto, o trecho ficou mais de 10 anos sem receber obras, o que levou a atual gestão do Governo de Mato Grosso a pedir que o trecho voltasse a ser estadualizado.

Em julho de 2022 o processo foi concluído e a Sinfra-MT voltou a ser responsável pelo trecho, e passou a trabalhar para adequar projetos antigos, em parceria com o Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Com a volta da via no Sistema Rodoviário Estadual, o trecho entre Castanheira e Juruena passou a ser chamado de MT-170. Já nos quilômetros que compreendem entre Juruena e o acesso para Aripuanã, a rodovia é chamada de MT-208, enquanto entre Aripuanã e Colniza a rodovia é denominada MT-206.

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“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

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Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

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Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

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