MATO GROSSO
Governo de MT concluiu 194 pontes de concreto aguardadas há anos pelos moradores
MATO GROSSO
Três maiores pontes do Estado estão em construção para serem entregues nos próximos anos
Em 2023, a Sinfra-MT finalizou a ponte sobre o Rio dos Peixes na MT-338, que vai facilitar o acesso até Paranorte e outros assentamentos do municípios.
“Isso aqui é progresso. Agora as coisas vão acontecer, tenho muita gratidão a esse governo”, disse o vice-prefeito de Juara, Valdinei Holanda, sobre a estrutura de 210 metros de extensão, executada com investimento de R$ 12,7 milhões.
Com 300 metros de extensão, a ponte sobre o Rio Fontoura na MT-430, entre Vila Rica e Santa Cruz do Xingu, é outra obra concluída em 2023 e que há anos era esperada pela população.
A atual gestão foi responsável por finalizar a construção da maior ponte do Estado, localizada sobre o Rio das Mortes, na MT-326 entre os municípios de Nova Nazaré e Cocalinho. A ponte eliminou uma balsa, que provocava longa fila de moradores e caminhoneiros em uma das regiões com maior produção de calcário de Mato Grosso.
“Com essa balsa era complicado demais, muitas filas. Os motoristas passavam vários dias aqui, alguns talvez passavam fome. Mas o governo concluiu a ponte e graças a Deus hoje a gente tem essa maravilha aí, para ir e vir”, observou o fazendeiro Carlos Alberto e Morais, que chegou em Nova Nazaré em 1986.
Outras grandes estruturas criaram novos caminhos, como uma ponte de 305 metros sobre a MT-220 em Porto dos Gaúchos. Junto com a pavimentação da rodovia, a ponte abre o caminho para uma nova ligação entre a região de Juara e a de Juína, duas cidades polo do norte mato-grossense.
Também foram entregues pontes de grande extensão sobre o Rio Aripuanã, com 240 metros e a ponte sobre o Rio Vermelho na Avenida W11, em Rondonópolis, com 225 metros.
O que está por vir
O Governo de Mato Grosso está com mais 30 pontes de concreto com obras em andamento. Outras 59 estão em processo de licitação.
A Sinfra-MT trabalha atualmente na construção das três maiores pontes do Estado. Duas delas, sobre o Rio Teles Pires, serão entregues em 2024. Uma delas, com 550 metros, na MT-325 em Alta Floresta, e outra com 693 metros na MT-419, entre Carlinda e Novo Mundo.

Créditos: Reprodução
A maior de todas está sobre o Rio Juruena, na MT-208 entre Cotriguaçu e Nova Bandeirantes. Com 1.360 metros de extensão, essa ponte deve ser entregue em 2026.
Outra ponte aguardada, sobre o Rio Cuiabá, ligando os bairros Parque Atalaia e Parque do Lago, será entregue em 2024. Também está em licitação o projeto de construção de 22 pontes de concreto na MT-170/208/418, assim como a elaboração de projetos para substituir todas as pontes de madeira da rodovia Transpantaneira.
“Eliminar uma ponte de madeira é eliminar um obstáculo para o desenvolvimento regional. Você facilita o deslocamento das pessoas, facilita a vida de toda a população, que ganha em qualidade de vida”, afirmou o secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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