MATO GROSSO
Do total de 220 concessões de empréstimos, o Cuiabanco registra apenas uma situação de inadimplência
MATO GROSSO
Lançado em abril desse ano pelo prefeito Emanuel Pinheiro, o Cuiabanco chegou à marca de 99% de adimplência dos micros e pequenos empreendedores que buscaram a linha de crédito para fomentar seus negócios. De 220 solicitações aprovadas, somente uma não cumpriu com os prazos e parcelas determinadas.
A iniciativa da gestão Emanuel Pinheiro para incentivar e apoiar micros e pequenas empresas em Cuiabá, realizou mais de 3 mil atendimentos a cidadãos em busca de realizar o sonho de empreender, abrangendo uma faixa de financiamento que varia entre R$ 1.500 e R$ 5.000. Até o momento, a unidade disponibilizou R$ 1 milhão em linha de crédito para Microempreendedor Individual (MEI), Microempresa Individual (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP).
A linha de crédito trabalha com a modalidade de juros zero para quem faz empréstimos no valor máximo de R$ 5.000. O benefício funciona isentando os clientes de pagar taxas de acréscimos se as quitações das parcelas do financiamento forem feitas em dia. Para Dagmar Arantes, gerente do Complexo Cuiabanco, a iniciativa contribui para o alto número de adimplementos. “A ideia do prefeito Emanuel Pinheiro criando o Cuiabanco é justamente facilitar a vida do pequeno empreendedor. Com a modalidade de juros zero, o cliente devolve exatamente o mesmo valor que a ele foi creditado, parcelamos em até 12 vezes para não pesar no bolso de quem está começando a empreender”, pontuou o gestor.
Atualmente, a maior busca é do comércio varejista, que inclui atividades como confecções, cosméticos, perfumarias e óticas, correspondendo a 39% do número total das solicitações. Em seguida está o ramo de alimentos, com confeitarias, padarias e lanchonetes, que somam 15%. Prestação de Serviços ficou em terceiro lugar com 25%, englobando manutenção de celulares e computadores, serviços contábeis, agências de turismo, floriculturas e lavanderias.
As concessões dos créditos são analisadas por etapas em até 10 uteis. Primeiro é feita a verificação das documentações pessoais e/ou da empresa. Após isso, um fiscal do Cuiabanco vai em loco averiguar se o empreendimento corresponde com as informações fornecidas. Depois, a Credisol, empresa responsável por disponibilizar o crédito, faz a avaliação de toda documentação e se não houver nenhuma inconsistência, o montante é depositado na conta do favorecido.
O Complexo Cuiabanco integra o programa idealizado pela gestão Emanuel Pinheiro, o Pra Frente Cuiabá, com o foco na geração de emprego e renda, consequentemente, de estímulo ao crescimento da economia local. Além da linha de crédito, a iniciativa possui a Sala do Empreendedor, onde é realizado cursos e oficiais para capacitar e auxiliar os micros e pequenos empreendedores. O IMEX, programa que incentiva e cria planos estratégicos para os MEI’s quanto a importação e exportação de mercadorias. E o SINE Municipal, que possui o balcão de emprego, serviço que disponibiliza oportunidades para aqueles que desejam reingressar no mercado de trabalho.
O Cuiabanco está instalado na rua Barão de Melgaço, 3.678 – Centro (Esquina com a Rua Campo Grande) e estará funcionando a partir de quarta-feira (12), em horário de expediente bancário.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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